PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diretora-geral da UNESCO exorta fações beligerantes no Mali a preservar Tombouctou
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, manifestou a sua preocupação pelos riscos que constituem os últimos combates no Mali para o sítio de Tombouctou, cidada ocupada pelos rebeldes, e convidou as partes a salvaguardarem o património cultural do país.
"As notáveis maravilhas arquiteturais em terra que constituem as grandes mesquitas de Djingareyber, Sankoré e Sidi Yahia devem ser protegidas", disse Bokova num comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque terça-feira.
Ela afirmou que o sítio de Tombouctou, património mundial da UNESCO situado no norte do país, com os seus 16 cemitérios e mausoléus, são "essenciais para a preservação da identidade do povo do Mali e do nosso património universal".
Segundo a agência onusina, Tombouctou foi classificado património mundial da UNESCO em 1988, e ele testemunha a idade de ouro de Tombouctou no século XVI e uma história que remonta ao século V após Jesus Cristo.
Ela sublinhou que os rebeldes teriam penetrado no sítio e tiroteios foram ouvidos.
O Mali possui outros três sítios classificados património mundial da UNESCO além de Tombouctou: as cidades antigas de Djenné, o Penhasco de Bandiagara (país dogon) e o túmulo de Askia.
Por outro lado, Bokova recordou a obrigação dos países, reconhecida a nível internacional, de preservarem os seus patrimónios em tempo de guerra.
Segundo a Convenção de 1954 para a proteção dos bens culturais, em caso de conflito armado, os Exércitos devem abster-se de usar ou danificar os bens do património cultural.
Os combates entre as tropas governamentais e os rebeldes tuaregues que retomaram em janeiro no norte do Mali obrigaram dezenas de milhares de pessoas a deixarem as suas casas.
O Mali está também confrontado com um golpe de estado perpetrado por soldados amotinados que tomaram o poder a 22 de março e anunciaram a dissolução do Governo do Presidente Amadou Toumani Touré.
-0- PANA AA/SEG/LSA/TBM/CJB/TON 04abr2012
"As notáveis maravilhas arquiteturais em terra que constituem as grandes mesquitas de Djingareyber, Sankoré e Sidi Yahia devem ser protegidas", disse Bokova num comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque terça-feira.
Ela afirmou que o sítio de Tombouctou, património mundial da UNESCO situado no norte do país, com os seus 16 cemitérios e mausoléus, são "essenciais para a preservação da identidade do povo do Mali e do nosso património universal".
Segundo a agência onusina, Tombouctou foi classificado património mundial da UNESCO em 1988, e ele testemunha a idade de ouro de Tombouctou no século XVI e uma história que remonta ao século V após Jesus Cristo.
Ela sublinhou que os rebeldes teriam penetrado no sítio e tiroteios foram ouvidos.
O Mali possui outros três sítios classificados património mundial da UNESCO além de Tombouctou: as cidades antigas de Djenné, o Penhasco de Bandiagara (país dogon) e o túmulo de Askia.
Por outro lado, Bokova recordou a obrigação dos países, reconhecida a nível internacional, de preservarem os seus patrimónios em tempo de guerra.
Segundo a Convenção de 1954 para a proteção dos bens culturais, em caso de conflito armado, os Exércitos devem abster-se de usar ou danificar os bens do património cultural.
Os combates entre as tropas governamentais e os rebeldes tuaregues que retomaram em janeiro no norte do Mali obrigaram dezenas de milhares de pessoas a deixarem as suas casas.
O Mali está também confrontado com um golpe de estado perpetrado por soldados amotinados que tomaram o poder a 22 de março e anunciaram a dissolução do Governo do Presidente Amadou Toumani Touré.
-0- PANA AA/SEG/LSA/TBM/CJB/TON 04abr2012