Diretora-geral da UNESCO esperada na Etiópia
Paris, França (PANA) – A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, é esperada esta quinta-feira em Addis Abeba para uma visita oficial de 48 horas à Etiópia, soube a PANA de fonte oficial em Paris.
Durante a sua estada, Audrey Azoulay presidirá a uma conferência internacional alusiva ao Dia Mundial da Liberdade da Imprensa, na sede da União Africana (UA) em Addis Abeba, na presença da Presidente da Etiópia, Sahel-Work Zewde, entre outras personalidades, antes de assistir à cerimónia do Prémio da Liberdade de Imprensa UNESCO/Guillermo Cano, entregue este ano aos repórteres de Reuters (Agência de Notícias Britânica) detidos em Mianmar, Kyaw Soe Oo e Wa Lone.
A 26.ª edição de celebração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa de 2019 é organizada conjuntamente pela UNESCO, pelo Governo etíope e pela Comissão da UA em Addis Abeba, de 1 a 3 de maio corrente, na sede da organização pan-africana, sob lema “Média para a Democracia: o Jornalista e Eleições em Período de Desinformação”.
O fórum aborda desafios com que os média estão confrontados durante eleições, bem como a potencialidade da imprensa para apoiar processos de paz e de reconciliação.
Além, ela será igualmente recebida em audiência oficial pela Presidente etíope e pelo primeiro-ministro, Abiy Ahmed.
"Esta deslocação visa confirmar os laços entre a UNESCO e a Etiópia, cujo envolvimento é maior no seio das Nações Unidas, (primeiro país contribuinte para operações de manutenção da paz das Nações Unidas) e da UNESCO”, indicou a UNESCO.
Audrey Azoulay vai deslocar-se sexta-feira, à zona de Lalibela, inscrita desde 1978 no património mundial da UNESCO, devido as suas “Igrejas escavadas na rocha de Lalibela”, onze igrejas monóliticas escavadas no século XIII, talhada diretamente sobre a rocha, a mais de dois mil e 600 metros de altura.
A data de 3 de maio foi proclamada Dia Mundial da Liberdade de Imprensa pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, conforme a recomendação adotada durante a 26.ª sessão da Conferência Geral da UNESCO em 1991.
Também foi uma resposta ao apelo de jornalistas africanos que, em 1991, proclamaram a Declaração de Windhoek sobre o Pluralismo e Independência dos Média.
-0- PANA BM/IS/SOC/FK/DD 2maio2019