Diretora-geral da UNESCO denuncia assassinato de jornalista egípcia

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, denunciou o assassinato recente da jornalista egípcia Mayada Achraf e apelou ao Governo para julgar os seus autores.

Num comunicado da ONU, transmitido à PANA em Nova Iorque, Bokova indicou: « eu conto com o Governo para que ele faça o seu possível para esclarecer este crime e julgar os seus autores ».

« Os jornalistas devem poder fazer o seu trabalho sem recear pelas suas vidas. Isto é essencial para a defesa do direito à liberdade de expressão, um dos pilares duma sociedade democrática”, prosseguiu.

Ashraf, de 22 anos, trabalhava para o diário egípcio Al-Dustour.

Segundo a Organização não Governamental Comité para a Proteção dos Jornalistas, ela foi atingida a tiro na cabeça quando ela cobria confrontos entre a Polícia e partidários da Irmandade Muçulmana egípcia na capital, Cairo, a 28 de março último.

Nos últimos meses há ameaças e ataques crescentes contra os profissionais da imprensa no Egito.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) exortou as autoridades a investigar sobre as alegações de violência contra o pessoal da imprensa e a libertar “imediatamente” todos os jornalistas detidos por exercerem as suas atividades legítimas.

-0- PANA AA/VAO/AKA/IS/FK/TON 01abril2014