PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diretora executiva do PAM adverte de desnutrição no Zimbabwe
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A taxa elevada de desnutrição poderá impedir o Zimbabwe de atingir a sua plena potencialidade, advertiu sexta-feira a diretora executiva do Programa Alimentar Mundial (PAM), Ertharin Cousin, em visita de trabalho a este país.
Ertharin Cousin deu este alerta durante uma visita e trabalho ao Zimbabwe com a insegurança alimentar no centro das suas discussões com as autoridades deste país onde dois milhões de pessoas estão famintas.
Evocando as últimas avaliações do PAM , ela disse que, neste período contíguo às colheitas, enquanto as famílias esgotam as suas próprias reservas, uma pessoa em quatro nas zonas rurais está confrontada com necessidades alimentares.
« A segurança alimentar e a nutrição são essenciais ao desenvolvimento do Zimbabwe e a taxa elevada de desnutrição poderá impedir o país de realizar a sua plena potencialidade », indica um comunicado divulgado sexta-feira na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
«Os preços dos graõs estão muito mais elevados do que no mesmo período do ano de 2013 e algumas comunidades não possuem reservas alimentares devido às más colheitas registadas no ano passado », sublinha Cousin cm base no mesmo texto.
Segundo ela, o PAM projetou assistir um milhão e 800 mil pessoas mais vulneráveis atualmente mas, devido a constrangimentos de financiamentos, só conseguiu ajudar um mihão e 200 mil.
A maior parte delas receberam rações reduzidas e as operações de socorros de emergência do PAM estão limitadas às zonas mais afetadas, deplorou.
Cousin exortou tanto o Governo quanto a comunidade internacional a certificarem-se de que as camadas mais vulneráveis continuam a receber a ajuda dotando comunidades de meios de construir a sua resiliência.
« Sabemos que os doadores de fundos devem tomar decisões firmes com tantas crises humanitárias simultâneas no mundo, mas desejamos igualmente que as crises menos visíveis, como a no Zimbabwe, não sejam esquecidas », sublinhou.
Entre os esforços do PAM no país figura um programa sanitário e nutricional gerido em parceria com o Ministério da Saúde e Infância e agências humanitárias parceiras, que assistem mais de 200 mil mulheres grávidas desnutridas.
Outros distribuem alimentos às mães e às crianças menores de cinco anos de idade.
A agência executou atividades para construir a resiliência e financiar pessoas enquanto elas trabalham em projetos comunitários, incluindo programas de irrigação e de colheitas.
Todos estes programas serão reduzidos a não ser que financiamentos acrescidos sejam encontrados, preveniu o PAM.
-0- PANA AA/MA/ASA/JSG/FK/DD 23fev2014
Ertharin Cousin deu este alerta durante uma visita e trabalho ao Zimbabwe com a insegurança alimentar no centro das suas discussões com as autoridades deste país onde dois milhões de pessoas estão famintas.
Evocando as últimas avaliações do PAM , ela disse que, neste período contíguo às colheitas, enquanto as famílias esgotam as suas próprias reservas, uma pessoa em quatro nas zonas rurais está confrontada com necessidades alimentares.
« A segurança alimentar e a nutrição são essenciais ao desenvolvimento do Zimbabwe e a taxa elevada de desnutrição poderá impedir o país de realizar a sua plena potencialidade », indica um comunicado divulgado sexta-feira na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
«Os preços dos graõs estão muito mais elevados do que no mesmo período do ano de 2013 e algumas comunidades não possuem reservas alimentares devido às más colheitas registadas no ano passado », sublinha Cousin cm base no mesmo texto.
Segundo ela, o PAM projetou assistir um milhão e 800 mil pessoas mais vulneráveis atualmente mas, devido a constrangimentos de financiamentos, só conseguiu ajudar um mihão e 200 mil.
A maior parte delas receberam rações reduzidas e as operações de socorros de emergência do PAM estão limitadas às zonas mais afetadas, deplorou.
Cousin exortou tanto o Governo quanto a comunidade internacional a certificarem-se de que as camadas mais vulneráveis continuam a receber a ajuda dotando comunidades de meios de construir a sua resiliência.
« Sabemos que os doadores de fundos devem tomar decisões firmes com tantas crises humanitárias simultâneas no mundo, mas desejamos igualmente que as crises menos visíveis, como a no Zimbabwe, não sejam esquecidas », sublinhou.
Entre os esforços do PAM no país figura um programa sanitário e nutricional gerido em parceria com o Ministério da Saúde e Infância e agências humanitárias parceiras, que assistem mais de 200 mil mulheres grávidas desnutridas.
Outros distribuem alimentos às mães e às crianças menores de cinco anos de idade.
A agência executou atividades para construir a resiliência e financiar pessoas enquanto elas trabalham em projetos comunitários, incluindo programas de irrigação e de colheitas.
Todos estes programas serão reduzidos a não ser que financiamentos acrescidos sejam encontrados, preveniu o PAM.
-0- PANA AA/MA/ASA/JSG/FK/DD 23fev2014