Diretor-geral adjunto do FMI conclui visita a Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) - O diretor-geral adjunto do Fundo Monetário Internacional (FMI), Tao Zhang, concluiu terça-feira uma visita oficial a Moçambique, país cuja economia está a recuperar dos efeitos dos ciclones tropicais Idai e Kenneth do ano passado.
Em breves declarações no final da visita iniciada a 8 de fevereiro corrente, Tao Zhang disse acreditar que para que o crescimento de Moçambique se acelere mais ainda e se torne mais inclusivo, é importante que as políticas económicas do país se mantenham prudentes e as reformas prossigam.
Ele sugeriu que essas reformas devem abranger ações para fortalecer a governação e a transparência, atacar as vulnerabilidades climáticas e conduzir ao alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
"O setor do gás natural liquefeito em desenvolvimento no norte de Moçambique tem um potencial considerável e, com políticas e garantias apropriadas, poderá tirar milhões de pessoas da pobreza. Também ajudará a reduzir os gases com efeito de estufa, embora sejam necessários combustíveis com emissão zero no combate às alterações climáticas", disse Zhang.
De acordo com o responsável, o FMI está pronto para reforçar ainda mais a sua colaboração com as autoridades moçambicanas e a ajudar a avançar com a sua agenda de reformas.
Durante a visita, Zhang manteve encontro também com o Presidente Filipe Nyusi, alguns ministros e o Governador do Banco de Moçambique Zandamela, bem como com outros altos funcionários e representantes do setor privado, da sociedade civil, e da comunidade internacional.
"Foi uma honra especial conhecer o Presidente Nyusi e ouvir a sua visão para o país", comentou.
Além disso, Zhang visitou um projeto de recuperação e resiliência da seca em Matutuíne rural, financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, e visitou um abrigo para os idosos vulneráveis em Maputo.
-0- PANA AR/CJB/IZ 12fev2020