PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diretor de rádio independente detido no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - O diretor da Rádio Pública Africana (RPA, independente), Bob Bugurika, foi detido terça-feira última na prisão central de Bujumbura, no termo de várias horas de interrogatório diante do tribunal de grande instância perto da Câmara Municipal de Bujumbura, soube a PANA de fonte segura no local.
Bugurika estava a ser interrogado sobre elementos na sua posse que acusavam altas patentes da Polícia e do Serviço Nacional de Informação de assassinato de três freiras de origem italiana em setembro de 2014, num convento de Kamenge, um bairro popular do norte da capital burundesa.
O chefe da RPA deve prestar contas por, nomeadamente, não ter cooperado com a justiça dando-lhe informações sobre supostos autores e mentores do triplo assassinato cujo motivo continua desconhecido até ao momento.
O Conselho Nacional da Comunicação (CNC) emitiu, por sua vez, uma convocatória para que Bob Rugurika vá explicar-se quarta-feira na sequência de uma queixa dum outro acusado no dossiê de assassinato das irmãs italianas.
Responsáveis e jornalistas da rádio de investigação são acostumados da prisão central de Bujumbura, nomeadamente quando vieram a tona revelações estrondosas sobre os mentores e executores do assassinato, em 2001, de Kassi Manlan, cidadão ivoiriense, o então representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Burundi.
Jornalistas da RPA foram ainda aprisionados numa altura em que inquiriam sobre um "falso golpe de Estado" que valeu a prisão, em 2006, ao ex-Presidente da República, Domitien Ndayizeye, e ao seu ex-adjunto, Alphonse Marie Kadege.
Audaciosa Rádio dos "Sem Voz", a RPA, nos grandes momentos de escuta de noticiários do meio dia, é acompanhada constantemente por mais de dois milhões de ouvintes, ou seja muito longe diante das outras rádios públicas e privadas locais, segundo inquéritos sobre a audiência de rádios no Burundi.
Na mesma terça-feira, uma multidão de simpatizantes acompanhou, de manhã, o diretor da RPA no Tribunal e até às portas de prisão ao fim da tarde, gritando "somos todos Bob Rugurika".
-0- PANA FB/IS/MAR/DD 21jan2015
Bugurika estava a ser interrogado sobre elementos na sua posse que acusavam altas patentes da Polícia e do Serviço Nacional de Informação de assassinato de três freiras de origem italiana em setembro de 2014, num convento de Kamenge, um bairro popular do norte da capital burundesa.
O chefe da RPA deve prestar contas por, nomeadamente, não ter cooperado com a justiça dando-lhe informações sobre supostos autores e mentores do triplo assassinato cujo motivo continua desconhecido até ao momento.
O Conselho Nacional da Comunicação (CNC) emitiu, por sua vez, uma convocatória para que Bob Rugurika vá explicar-se quarta-feira na sequência de uma queixa dum outro acusado no dossiê de assassinato das irmãs italianas.
Responsáveis e jornalistas da rádio de investigação são acostumados da prisão central de Bujumbura, nomeadamente quando vieram a tona revelações estrondosas sobre os mentores e executores do assassinato, em 2001, de Kassi Manlan, cidadão ivoiriense, o então representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Burundi.
Jornalistas da RPA foram ainda aprisionados numa altura em que inquiriam sobre um "falso golpe de Estado" que valeu a prisão, em 2006, ao ex-Presidente da República, Domitien Ndayizeye, e ao seu ex-adjunto, Alphonse Marie Kadege.
Audaciosa Rádio dos "Sem Voz", a RPA, nos grandes momentos de escuta de noticiários do meio dia, é acompanhada constantemente por mais de dois milhões de ouvintes, ou seja muito longe diante das outras rádios públicas e privadas locais, segundo inquéritos sobre a audiência de rádios no Burundi.
Na mesma terça-feira, uma multidão de simpatizantes acompanhou, de manhã, o diretor da RPA no Tribunal e até às portas de prisão ao fim da tarde, gritando "somos todos Bob Rugurika".
-0- PANA FB/IS/MAR/DD 21jan2015