PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diretor de Informação da PANA inumado na sua cidade natal no Togo
Lomé, Togo (PANA) - Os restos mortais do diretor de Informação da Agência Pan-africana de Notícias (PANAPRESS), Dominique Komi Biava Séyéna Séshie, falecido a 15 de outubro último, em Lomé, foram a enterrar sábado, na sua cidade natal de Assahoun, a cerca de 50 quilómetros a sudoeste da capital togolesa, Lomé, constatou a PANA no local.
Familiares, colegas e amigos prestaram uma condigna homenagem a este ilustre homem de imprensa, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), em Lomé, onde vinha honrar a memória do seu irmão mais velho falecido um mês e meio antes.
Muito conhecido igualmente no mundo da religião católica, ele é celebrado como um homem aberto, afetuoso, "que partilhava com os outros; um homem que gostava de se sacrificar pelos outros".
Estas qualidades de homem generoso reconhecidas na Igreja não lhe retiram de modo algum as suas qualidades de homem rigoroso no trabalho. Várias homenagens feitas por eminentes jornalistas testemunham a importância que dedicou ao seu trabalho de jornalista.
Para Jean-Baptiste Placca, editorialista na RFI e amigo de longa data de Séshie, cuja homenagem foi lida durante a véspera, sexta-feira, "Dominque tem uma boa pluma, é um grande profissional", que impõe rigor e objetividade em tudo que divulga como informação.
África, sublinhou, tirou proveito deste "ílustre jornalista" de convicções pan-africanistas. A sua morte é "uma verdadeira perda", concluiu.
A mesma visão é partilhada por Michel Olabi Iré Da Cruz, seu camarada de escola (de jornalismo em Yaoundé), antigo correspondente de África nº 1 e diretor do Centro de Informação das Nações Unidas, no Togo.
Este último elogiou a simplicidade e o humanismo de Shésie e o seu grande profissionalismo reconhecido em todo o continente africano, ou mesmo além-fronteiras.
Prestando homenagem ao seu diretor de Informação, a delegação da PANA, consternada, manifestou a sua profunda dor e furor de perpetuar os valores que o defunto "passou 18 anos da sua preciosa vida a nos ensinar".
Thérèse Isseki, correspondente no Bénin que durante as exéquias teve a missão de apresentar a homenagem e as condolências da direção-geral da PANA e da rede correspondentes, saudou os meritos profissionais de Séshie, que ela considerou como "o homem que nos deixa fisicamente mas (que) os seus valores e trabalhos ficarão para sempre".
Nascido a 4 de agosto de 1951, em Assahoun, Dominique Komi Biava Séyéna Séshie consagrou 38 anos da sua vida à imprensa.
No Togo, onde deu os seus primeiros passos na imprensa depois da sua formação na Escola Superior Internacional de Jornalismo de Yaoundé (Camarões), de 1974 a 1977, seguida de estágios de especialização na Universidade de Montréal e no Instituto Francês de Imprensa (IFP), Seshie trabalhou na Agência Togolesa de Notícias (ATOP), onde ocupou vários cargos de responsabildade até assumir a sua direção-geral, de 1987 a 1991.
Em 1991, foi nomeado diretor-geral do diário governamental "Togo Presse", cargo que exerceu até 1994.
Durante a sua liderança, ele conseguiu insuflar esperança no seio deste diário, ganhando a aposta de impor à Redação um espírito de objetividade, já que o Togo, nesse período, estava em transição democrática depois da Conferência Nacional Soberana.
De igual modo, aumentou a tiragem do jornal e melhorou as condições de vida e de trabalho dos jornalistas.
Biava Séshie foi depois afetado ao gabinete do Ministério togolês da Comunicação como "Conselheiro Técnico".
Em 2000, é recrutado pela PANAPRESS como diretor de Informação, cargo que ocupou até à sua morte, a 15 de outubro de 2018.
Prestou igualmente consultorias no domínio da comunicação, nomeadamente as relativas a ações formativas e de reforço das capacidades de jovens jornalistas.
Ele deixa viúva e dois filhos.
-0- PANA FAA/BEH/MAR/IZ 18nov2018
Familiares, colegas e amigos prestaram uma condigna homenagem a este ilustre homem de imprensa, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), em Lomé, onde vinha honrar a memória do seu irmão mais velho falecido um mês e meio antes.
Muito conhecido igualmente no mundo da religião católica, ele é celebrado como um homem aberto, afetuoso, "que partilhava com os outros; um homem que gostava de se sacrificar pelos outros".
Estas qualidades de homem generoso reconhecidas na Igreja não lhe retiram de modo algum as suas qualidades de homem rigoroso no trabalho. Várias homenagens feitas por eminentes jornalistas testemunham a importância que dedicou ao seu trabalho de jornalista.
Para Jean-Baptiste Placca, editorialista na RFI e amigo de longa data de Séshie, cuja homenagem foi lida durante a véspera, sexta-feira, "Dominque tem uma boa pluma, é um grande profissional", que impõe rigor e objetividade em tudo que divulga como informação.
África, sublinhou, tirou proveito deste "ílustre jornalista" de convicções pan-africanistas. A sua morte é "uma verdadeira perda", concluiu.
A mesma visão é partilhada por Michel Olabi Iré Da Cruz, seu camarada de escola (de jornalismo em Yaoundé), antigo correspondente de África nº 1 e diretor do Centro de Informação das Nações Unidas, no Togo.
Este último elogiou a simplicidade e o humanismo de Shésie e o seu grande profissionalismo reconhecido em todo o continente africano, ou mesmo além-fronteiras.
Prestando homenagem ao seu diretor de Informação, a delegação da PANA, consternada, manifestou a sua profunda dor e furor de perpetuar os valores que o defunto "passou 18 anos da sua preciosa vida a nos ensinar".
Thérèse Isseki, correspondente no Bénin que durante as exéquias teve a missão de apresentar a homenagem e as condolências da direção-geral da PANA e da rede correspondentes, saudou os meritos profissionais de Séshie, que ela considerou como "o homem que nos deixa fisicamente mas (que) os seus valores e trabalhos ficarão para sempre".
Nascido a 4 de agosto de 1951, em Assahoun, Dominique Komi Biava Séyéna Séshie consagrou 38 anos da sua vida à imprensa.
No Togo, onde deu os seus primeiros passos na imprensa depois da sua formação na Escola Superior Internacional de Jornalismo de Yaoundé (Camarões), de 1974 a 1977, seguida de estágios de especialização na Universidade de Montréal e no Instituto Francês de Imprensa (IFP), Seshie trabalhou na Agência Togolesa de Notícias (ATOP), onde ocupou vários cargos de responsabildade até assumir a sua direção-geral, de 1987 a 1991.
Em 1991, foi nomeado diretor-geral do diário governamental "Togo Presse", cargo que exerceu até 1994.
Durante a sua liderança, ele conseguiu insuflar esperança no seio deste diário, ganhando a aposta de impor à Redação um espírito de objetividade, já que o Togo, nesse período, estava em transição democrática depois da Conferência Nacional Soberana.
De igual modo, aumentou a tiragem do jornal e melhorou as condições de vida e de trabalho dos jornalistas.
Biava Séshie foi depois afetado ao gabinete do Ministério togolês da Comunicação como "Conselheiro Técnico".
Em 2000, é recrutado pela PANAPRESS como diretor de Informação, cargo que ocupou até à sua morte, a 15 de outubro de 2018.
Prestou igualmente consultorias no domínio da comunicação, nomeadamente as relativas a ações formativas e de reforço das capacidades de jovens jornalistas.
Ele deixa viúva e dois filhos.
-0- PANA FAA/BEH/MAR/IZ 18nov2018