PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diplomata sudanês acusa grandes potências de cumplicidade com TPI
Dakar- Senegal (PANA) -- O embaixador do Sudão em Dakar, Khalid Mohamed Farah, acusou sexta-feira potências ocidentais de estar atrás da decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir um mandado de captura contra o Presidente sudanês, Omar Hassan El-Bashir.
Em conferência de imprensa, na capital senegalesa, Farah indicou que o Sudão não é membro do TPI e nunca ratificou a Convenção de Roma sobre a criação desta jurisdição.
O diplomata sudanês qualificou esta medida de "política e sem carácter jurídico" e visa, a seu ver, apenas perturbar a ordem constitucional reinante e semear a anarquia no seu país.
Farah avisou outros Estados africanos para se prepararem consequentemente, pois, segundo ele, "o mandado de captura contra Bashir é uma humilhação e um aviso para África toda".
O diplomata sudanês baseia a sua declaração no facto de que as provas erguidas pelo TPI, nomeadamente as acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade são "fortuitas" por se basear só nos testemunhos de grupos hostís ao Governo do Sudão.
"A acusação proferida contra Bashir é o corolário duma série de actos de desinformação e desequilíbrio mediático entre o terceiro mundo e o Ocidente", defendeu Mohamed Farah, qualificando a história sobre Darfur de "calúnia contra o Sudão".
Porém, ele defendeu que o Governo sudanês continuará a envolver-se na restauração da paz em Darfur e na finalização do processo democrático no Sudão.
Uma frente comum será criada para fazer anular o mandado de captura contra El Bashir, com a solidariedade de todos os Estados e organizações contestatários desta decisão do TPI, indicou o diplomata sudanês.
Interrogado sobre as medidas tomadas pelo Presidente sudanês desde a sua acusação, o embaixador do Sudão em Dakar reafirmou a decisão de excluir do seu território todas as Organizações Não Governamentais (ONG) nacionais e internacionais acusadas de desinformação e denegrimento contra o Governo de Cartum.
Em conferência de imprensa, na capital senegalesa, Farah indicou que o Sudão não é membro do TPI e nunca ratificou a Convenção de Roma sobre a criação desta jurisdição.
O diplomata sudanês qualificou esta medida de "política e sem carácter jurídico" e visa, a seu ver, apenas perturbar a ordem constitucional reinante e semear a anarquia no seu país.
Farah avisou outros Estados africanos para se prepararem consequentemente, pois, segundo ele, "o mandado de captura contra Bashir é uma humilhação e um aviso para África toda".
O diplomata sudanês baseia a sua declaração no facto de que as provas erguidas pelo TPI, nomeadamente as acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade são "fortuitas" por se basear só nos testemunhos de grupos hostís ao Governo do Sudão.
"A acusação proferida contra Bashir é o corolário duma série de actos de desinformação e desequilíbrio mediático entre o terceiro mundo e o Ocidente", defendeu Mohamed Farah, qualificando a história sobre Darfur de "calúnia contra o Sudão".
Porém, ele defendeu que o Governo sudanês continuará a envolver-se na restauração da paz em Darfur e na finalização do processo democrático no Sudão.
Uma frente comum será criada para fazer anular o mandado de captura contra El Bashir, com a solidariedade de todos os Estados e organizações contestatários desta decisão do TPI, indicou o diplomata sudanês.
Interrogado sobre as medidas tomadas pelo Presidente sudanês desde a sua acusação, o embaixador do Sudão em Dakar reafirmou a decisão de excluir do seu território todas as Organizações Não Governamentais (ONG) nacionais e internacionais acusadas de desinformação e denegrimento contra o Governo de Cartum.