PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diáspora camaronesa denuncia apoio de França ao Presidente Paul Biya
Paris- França (PANA) -- O apoio constante de França ao Presidente camaronês, Paul Biya, fez nascer nos Camarões um sentimento antifrancês que expõe cerca de 30 mil Franceses residentes neste país a represálias, advertiu um responsável da diáspora camaronesa.
Segundo Tene Sop, do Colectivo das Organizações Democráticas e Patrióticas da Diáspora Camaronesa (CODE), este sentimento antifrancês "ultrapassou largamente os limites".
"Basta uma faísca para que as coisas inflamem", alertou Sop, secretário para a Comunicação do CODE numa entrevista com a PANA.
O CODE e os partidos da oposição camaronesa acusam França de não ter condenado a repressão das manifestações contra "a carestia de vida", organizadas em Fevereiro de 2008 nas principais cidades dos Camarões, nomeadamente em Doualá e Yaoundé.
Estas manifestações fizeram cerca de 50 mortos, segundo um balanço oficial.
O Governo francês é igualmente criticado por ter estendido "o tapete vermelho" ao Presidente Biya para a visita oficial que ele iniciou terça-feira ao país.
"O interesse de França é apoiar o movimento democrático e as forças progressistas", segundo Tene Sop, que receia pelos bens dos Franceses nos Camarões em caso de instabilidade.
Segundo ele, o Governo francês não tirou "suficientes lições" dos motins antifranceses de Novembro de 2004 na Côte d'Ivoire.
Lembre-se a este propósito que manifestantes ivoirienses atacaram os cidadãos franceses e os seus bens, acusando França de cumplicidade com a rebelião, obrigando assim as autoridades francesas a proceder à evacução maciça dos seus nacionais.
"Nada exclui que a mesma coisa ocorra nos Camarões.
O sentimento mais espalhado hoje é que França apoia Paul Biya", sublinha.
Os apoiantes duma mudança da política francesa nos Camarões receberam terça-feira o apoio dos deputados socialistas franceses François Hollande e Pierre Moscovici, bem como o da associação "Survie (Sobreviência)", reputada pelo seu combate contra a Françáfrica.
Segundo Tene Sop, do Colectivo das Organizações Democráticas e Patrióticas da Diáspora Camaronesa (CODE), este sentimento antifrancês "ultrapassou largamente os limites".
"Basta uma faísca para que as coisas inflamem", alertou Sop, secretário para a Comunicação do CODE numa entrevista com a PANA.
O CODE e os partidos da oposição camaronesa acusam França de não ter condenado a repressão das manifestações contra "a carestia de vida", organizadas em Fevereiro de 2008 nas principais cidades dos Camarões, nomeadamente em Doualá e Yaoundé.
Estas manifestações fizeram cerca de 50 mortos, segundo um balanço oficial.
O Governo francês é igualmente criticado por ter estendido "o tapete vermelho" ao Presidente Biya para a visita oficial que ele iniciou terça-feira ao país.
"O interesse de França é apoiar o movimento democrático e as forças progressistas", segundo Tene Sop, que receia pelos bens dos Franceses nos Camarões em caso de instabilidade.
Segundo ele, o Governo francês não tirou "suficientes lições" dos motins antifranceses de Novembro de 2004 na Côte d'Ivoire.
Lembre-se a este propósito que manifestantes ivoirienses atacaram os cidadãos franceses e os seus bens, acusando França de cumplicidade com a rebelião, obrigando assim as autoridades francesas a proceder à evacução maciça dos seus nacionais.
"Nada exclui que a mesma coisa ocorra nos Camarões.
O sentimento mais espalhado hoje é que França apoia Paul Biya", sublinha.
Os apoiantes duma mudança da política francesa nos Camarões receberam terça-feira o apoio dos deputados socialistas franceses François Hollande e Pierre Moscovici, bem como o da associação "Survie (Sobreviência)", reputada pelo seu combate contra a Françáfrica.