PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diáspora burkinabe exige justiça contra golpistas
Abidjan, Côte d´Ivoire (PANA) - Organizações da diáspora burkinabe na Côte d´Ivoire reclamaram sábado, durante uma cerimónia de apoio e homenagem ao povo burkinabe, por processo judicial contra os autores e os mandantes do golpe de Estado de 16 de setembro último no Burkina Faso.
O coordenador do Movimento de 23 de Novembro (M23), Moumouni Pograwa excluiu qualquer possibilidade de amnistia aos autores de golpe de Estado, executado pelo Regimento de Segurança Presidencial (RSP) contra as autoridades da transição, sem a exigência de verdade e justiça.
"Em que mundo vamos viver se podemos pegar em armas para matar e pedir amnistia?", interrogou-se, afirmando que esta posição da diáspora não é partidária, mas lógica e justa.
Ele sublinhou que a resistência deve continuar até o desarmamento total e completo do RSP, que foi dissolvido na semana passada pelas autoridades de transição.
"A diáspora burkinabe da Côte d´Ivoire pede o desarmamento imediato e completo do RSP e o acantonamento do seu pessoal", frisou.
Representantes de organizações como a Coordenação das Associações Burkinabe da Côte d´Ivoire (CABCI), Cidadão Africano para o Renascimento (CAR) e Aliança dos Jovens para Independência e República (AJIR), saudaram o movimento de resistência contra o golpe de Estado que consagra o fim da revolução de 30 e 31 de outubro de 2014 que destituiu do poder o antigo Presidente Blaise Compaoré depois de 27 anos de regime.
A cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) organizada terça-feira em Abuja, na Nigéria, com a mediação constituída para resolver a crise institucional desembocou no restabelecimento das autoridades da transição e na adoção dum novo calendário eleitoral.
-0- PANA BAL/IS/SOC/MAR/TON 27setembro2015
O coordenador do Movimento de 23 de Novembro (M23), Moumouni Pograwa excluiu qualquer possibilidade de amnistia aos autores de golpe de Estado, executado pelo Regimento de Segurança Presidencial (RSP) contra as autoridades da transição, sem a exigência de verdade e justiça.
"Em que mundo vamos viver se podemos pegar em armas para matar e pedir amnistia?", interrogou-se, afirmando que esta posição da diáspora não é partidária, mas lógica e justa.
Ele sublinhou que a resistência deve continuar até o desarmamento total e completo do RSP, que foi dissolvido na semana passada pelas autoridades de transição.
"A diáspora burkinabe da Côte d´Ivoire pede o desarmamento imediato e completo do RSP e o acantonamento do seu pessoal", frisou.
Representantes de organizações como a Coordenação das Associações Burkinabe da Côte d´Ivoire (CABCI), Cidadão Africano para o Renascimento (CAR) e Aliança dos Jovens para Independência e República (AJIR), saudaram o movimento de resistência contra o golpe de Estado que consagra o fim da revolução de 30 e 31 de outubro de 2014 que destituiu do poder o antigo Presidente Blaise Compaoré depois de 27 anos de regime.
A cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) organizada terça-feira em Abuja, na Nigéria, com a mediação constituída para resolver a crise institucional desembocou no restabelecimento das autoridades da transição e na adoção dum novo calendário eleitoral.
-0- PANA BAL/IS/SOC/MAR/TON 27setembro2015