PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diários beninenses comentam reconhecimento do CNT líbio
Cotonou, Benin (PANA) - Os diários publicados nesta segunda-feira em Cotonou comentaram, largamente, o reconhecimento, no fim de semana, do Conselho Nacional de Transição (CNT, no poder na Líbia) pelo Governo do Benin.
Sob o título "Benin reconhece CNT líbio", o jornal "L’Autre fraternité" relata que, numa declaração solene, o Governo beninense diz-se "disposto a trabalhar com o CNT no quadro da União Africana (UA), na procura de soluções pacíficas à crise atual bem como na promoção de todas as iniciativas visando a reconstrução da Líbia e a reconciliação do povo líbio".
Para o "L’événement précis", o Governo beninense acaba de praticar um ato histórico, o de desafiar a posição da União Africana sobre uma questão tão importante.
"Por este ato, o Benin acaba de se juntar à lista dos vários países africanos, como o Níger, a Tunísia, o Senegal, o Tchad, entre outros, que reconheceram o Conselho Nacional de Transição como a única autoridade que representa o povo líbio", escreve o diário.
Num editorial intitulado "Uma realpolitik tardia", o mesmo jornal escreve que o gesto de aproximação do Benin vem dissipar toda a ambiguidade, pois que desde há semanas que a bandeira dos insurgentes (líbios) já flutuava sobre a Embaixada líbia no Benin.
"E ao optar por alinhar-se com a boa lista, o Governo faz uma realpolotik, com atraso, mas suficientemente clara para ser percebida pelas novas autoridades de Tripoli", explica o diário.
Por sua vez, o "La Nouvelle Tribune" comenta que "as tergiversações não duraram muito tempo. O Benin acabou por reconhecer, como nove outros países africanos, o Conselho Nacional de Transição da Líbia, encerrando assim o parêntese Kadafi".
Para este diário, o Governo beninense não pôde assim deixar durar o suspense por muito tempo ou ousar desafiar, como a África do Sul, a posição do Ocidente.
"Ele (o Governo) escolheu simplesmente o campo dos doadores de fundos, pondo termo ao jogo das escondidas que mantinha há alguns dias", acrescenta o jornal.
-0- PANA IT/TBM/CJB/IZ 29ago2011
Sob o título "Benin reconhece CNT líbio", o jornal "L’Autre fraternité" relata que, numa declaração solene, o Governo beninense diz-se "disposto a trabalhar com o CNT no quadro da União Africana (UA), na procura de soluções pacíficas à crise atual bem como na promoção de todas as iniciativas visando a reconstrução da Líbia e a reconciliação do povo líbio".
Para o "L’événement précis", o Governo beninense acaba de praticar um ato histórico, o de desafiar a posição da União Africana sobre uma questão tão importante.
"Por este ato, o Benin acaba de se juntar à lista dos vários países africanos, como o Níger, a Tunísia, o Senegal, o Tchad, entre outros, que reconheceram o Conselho Nacional de Transição como a única autoridade que representa o povo líbio", escreve o diário.
Num editorial intitulado "Uma realpolitik tardia", o mesmo jornal escreve que o gesto de aproximação do Benin vem dissipar toda a ambiguidade, pois que desde há semanas que a bandeira dos insurgentes (líbios) já flutuava sobre a Embaixada líbia no Benin.
"E ao optar por alinhar-se com a boa lista, o Governo faz uma realpolotik, com atraso, mas suficientemente clara para ser percebida pelas novas autoridades de Tripoli", explica o diário.
Por sua vez, o "La Nouvelle Tribune" comenta que "as tergiversações não duraram muito tempo. O Benin acabou por reconhecer, como nove outros países africanos, o Conselho Nacional de Transição da Líbia, encerrando assim o parêntese Kadafi".
Para este diário, o Governo beninense não pôde assim deixar durar o suspense por muito tempo ou ousar desafiar, como a África do Sul, a posição do Ocidente.
"Ele (o Governo) escolheu simplesmente o campo dos doadores de fundos, pondo termo ao jogo das escondidas que mantinha há alguns dias", acrescenta o jornal.
-0- PANA IT/TBM/CJB/IZ 29ago2011