PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Diálogo interlíbio previsto para 15 de outubro na Argélia
Tripoli, Líbia (PANA) – Uma delegação argelina deslocar-se-á no início da próxima semana à Líbia para entregar convites aos protagonistas da crise líbia para participar em sessões dum diálogo previstas para 15 a 28 de outubro corrente no seu próprio país, noticiou quarta-feira a imprensa local.
A visita da comitiva, que integra diplomatas e personalidades argelinas, visa igualmente preparar um outro diálogo similar na Argélia em data a anunciar oportunamente.
Durante a sua estada, os Argelinos vão reunir-se com várias personalidades políticas líbias a fim de as convencer da necessidade de resolver a crise através dum diálogo nacional interno e inclusivo, indicou a mesma fonte, citando um jornal argelino, Al-Fajr.
Diversos partidos políticos e várias personalidades líbias manifestaram o seu desejo de participar após esforços envidados por Hassen Al-Sallaby, um importante líder religioso líbio proveniente da Irmandade Muçulmana.
Porém, o Partido para a Justiça e Construção, ala política da Irmandade Muçulmana na Líbia, anunciou, pela voz do seu presidente, Mohamed Sawan, a sua intenção de boicotar o encontro de Argel (Argélia) devido à participação nele de Ahmed Gueddadf Addam (exilado no Egito), primo de Muamar Kadafi, ditador líbio derrubado em agosto de 2011 após 42 anos de poder absoluto.
A Argélia, que desmentiu esta alegação, foi entre os primeiros países a tomarem a iniciativa de resolver a crise política e de segurança na Líbia através de métodos pacíficos, nomeadamente um diálogo nacional interno.
Este desejo foi manifestado durante a Iniciativa dos Países Vizinhos da Líbia criada na Argélia à margem da Cimeira dos Países Não Alinhados, realizada em abril último no mesmo país.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) organizou recentemente a primeira ronda dum diálogo entre deputados do Parlamento líbio e os que boicotam os seus trabalhos no oásis líbio de Ghadamès (sudoeste).
Este diálogo, que deve retomar após a festa muçulmana de Aïd-El-Kébir (sacrifício de cordeiro), decidiu um cessar-fogo imediato, a abertura dos aeroportos e o acesso aos cuidados médicos para feridos de guerra, bem como a libertação de reclusos como prova de boa vontade.
-0- PANA BY/IS/SOC/FK/DD 09out2014
A visita da comitiva, que integra diplomatas e personalidades argelinas, visa igualmente preparar um outro diálogo similar na Argélia em data a anunciar oportunamente.
Durante a sua estada, os Argelinos vão reunir-se com várias personalidades políticas líbias a fim de as convencer da necessidade de resolver a crise através dum diálogo nacional interno e inclusivo, indicou a mesma fonte, citando um jornal argelino, Al-Fajr.
Diversos partidos políticos e várias personalidades líbias manifestaram o seu desejo de participar após esforços envidados por Hassen Al-Sallaby, um importante líder religioso líbio proveniente da Irmandade Muçulmana.
Porém, o Partido para a Justiça e Construção, ala política da Irmandade Muçulmana na Líbia, anunciou, pela voz do seu presidente, Mohamed Sawan, a sua intenção de boicotar o encontro de Argel (Argélia) devido à participação nele de Ahmed Gueddadf Addam (exilado no Egito), primo de Muamar Kadafi, ditador líbio derrubado em agosto de 2011 após 42 anos de poder absoluto.
A Argélia, que desmentiu esta alegação, foi entre os primeiros países a tomarem a iniciativa de resolver a crise política e de segurança na Líbia através de métodos pacíficos, nomeadamente um diálogo nacional interno.
Este desejo foi manifestado durante a Iniciativa dos Países Vizinhos da Líbia criada na Argélia à margem da Cimeira dos Países Não Alinhados, realizada em abril último no mesmo país.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) organizou recentemente a primeira ronda dum diálogo entre deputados do Parlamento líbio e os que boicotam os seus trabalhos no oásis líbio de Ghadamès (sudoeste).
Este diálogo, que deve retomar após a festa muçulmana de Aïd-El-Kébir (sacrifício de cordeiro), decidiu um cessar-fogo imediato, a abertura dos aeroportos e o acesso aos cuidados médicos para feridos de guerra, bem como a libertação de reclusos como prova de boa vontade.
-0- PANA BY/IS/SOC/FK/DD 09out2014