PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dia sem imprensa observado com êxito no Togo
Lomé- Togo (PANA) -- Vários títulos de jornais estiveram ausentes dos quiosques terça-feira na capital togolesa, em Lomé, onde várias rádios e televisões só difundiam música, para protestar contra uma nova lei orgânica da Alta Autoridade Audiovisual e de Comunicação (HAAC) denunciada pelas organizações da imprensa privada no país.
Os vendedores de jornais desertaram as ruas, salvo alguns que vendiam o diário governamental, o Togo Press, e os jornais publicados na véspera mas ainda em stock, constatou a PANA no local.
Para além dos jornais, as rádios e as televisões observaram a decisão "dia sem imprensa", difundindo na sua maioria apenas música como o recomenderam, segunda-feira, quatro organizações da imprensa durante uma reunião de crise no Centro da Imprensa.
Segundo os responsáveis da imprensa, a palavra de ordem foi igualmente respeitada no interior do país pela maioria das cadeias de rádios privadas, à excepção de algumas estações de rádio e televisão próximas do poder.
"A operação exitou em mais de 90 por cento", congratulou-se Crédo Tétteh, secretário-geral da União dos Jornalistas Independentes do Togo (UJIT), coordenador da célula de crise criada desde a votação da lei em causa pela Assembleia Nacional (Parlamento), a 30 de Outubro passado.
O Parlamento togolês modificou a lei orgânica da HAAC para autorizar esta instituição reguladora da imprensa a retirar provisória ou definitivamente, após uma interpelação formal divulgada, a licença de emissão com a apreensão dos equipamentos e a suspensão da publicação por seis meses bem como a retirada da carteira profissional em caso de "derrapagens" ou "faltas graves".
Desde então, a União dos Jornalistas Independentes do Togo (UJIT), o Observatório Togolês da Imprensa (OTM), o Conselho Nacional dos Patrões de Imprensa do Togo (CONAPP) e os Jornalistas para os Direitos Humanos (JDHO-Togo) constituíram-se em colectivo para defender a imprensa.
Eles condenam esta lei que, segundo eles, traduz uma vontade manifesta de censurar a imprensa privada nas vésperas das eleições presidenciais de 2010 no Togo.
Os vendedores de jornais desertaram as ruas, salvo alguns que vendiam o diário governamental, o Togo Press, e os jornais publicados na véspera mas ainda em stock, constatou a PANA no local.
Para além dos jornais, as rádios e as televisões observaram a decisão "dia sem imprensa", difundindo na sua maioria apenas música como o recomenderam, segunda-feira, quatro organizações da imprensa durante uma reunião de crise no Centro da Imprensa.
Segundo os responsáveis da imprensa, a palavra de ordem foi igualmente respeitada no interior do país pela maioria das cadeias de rádios privadas, à excepção de algumas estações de rádio e televisão próximas do poder.
"A operação exitou em mais de 90 por cento", congratulou-se Crédo Tétteh, secretário-geral da União dos Jornalistas Independentes do Togo (UJIT), coordenador da célula de crise criada desde a votação da lei em causa pela Assembleia Nacional (Parlamento), a 30 de Outubro passado.
O Parlamento togolês modificou a lei orgânica da HAAC para autorizar esta instituição reguladora da imprensa a retirar provisória ou definitivamente, após uma interpelação formal divulgada, a licença de emissão com a apreensão dos equipamentos e a suspensão da publicação por seis meses bem como a retirada da carteira profissional em caso de "derrapagens" ou "faltas graves".
Desde então, a União dos Jornalistas Independentes do Togo (UJIT), o Observatório Togolês da Imprensa (OTM), o Conselho Nacional dos Patrões de Imprensa do Togo (CONAPP) e os Jornalistas para os Direitos Humanos (JDHO-Togo) constituíram-se em colectivo para defender a imprensa.
Eles condenam esta lei que, segundo eles, traduz uma vontade manifesta de censurar a imprensa privada nas vésperas das eleições presidenciais de 2010 no Togo.