PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dia sem imprensa no Mali para protestar contra agressões de jornalistas
Bamako, Mali (PANA) – Toda a imprensa maliana observou esta terça-feira a decisão “Dia Sem Imprensa” decretada pelos diferentes sindicatos do audiovisual e da imprensa escrita, para protestar contra as numerosas detenções de jornalistas pelos Serviços de Segurança do Estado, raptos e agressões físicas de que vários responsáveis de publicações foram objeto nestes últimos meses, constatou a PANA no local.
Todos os quiosques da capital estão encerrados e as rádios funcionaram a meio gás, o sindicato, os patrões da impensa e vários responsáveis da vida associativa marcaram o dia desta terça-feira organizando uma marcha de protesto que partiu da sede do diário privado L’Indépendant, cujo diretor, Saouti Labass Haïdara, foi a última vítima, para convergir para a Primatura, sob a supervisão de várias centenas de agentes de segurança pública.
Acolhidos pelo diretor do Gabinete do Primeiro-Ministro, Oumar Kanouté, na ausência do primeiro-ministro, Cheick Modibo Diarra, os manifestantes exprimiram a sua inquietude numa declaração solene endereçada ao chefe de Governo de Transição.
Nesta declaração, cuja cópia foi oficialmente entregue ao diretor do Gabinete do Primeiro-ministro, os manifestantes denunciam as intimidações, as detenções e os raptos a que se juntam ofensas físicas infligidas a vários jornalistas, nomeadamente Saouti Labass Haïdara, Abdrahamane Keïta, Birama Fall, todos diretores de Publicação.
O documento interpela, com insistência, o Governo para que assuma as suas responsabilidades, face às agressões múltiplas dos jornalistas pedindo ao mesmo tempo ao primeiro-ministro para esclarecer as ciscunstâncias de diferentes agressões de que foram vítimas os jornalistas e julgar os seus autores em tribunais.
«Já não queremos isto no nosso país », gritava uma multidão numerosa mobilizada diante da Primatura protegida por uma forte cintura de polícias, de gendarmes e de elementos da Guarda Republicana.
-0- PANA GT/SSB/IBA/FK/DD 17julho2012
Todos os quiosques da capital estão encerrados e as rádios funcionaram a meio gás, o sindicato, os patrões da impensa e vários responsáveis da vida associativa marcaram o dia desta terça-feira organizando uma marcha de protesto que partiu da sede do diário privado L’Indépendant, cujo diretor, Saouti Labass Haïdara, foi a última vítima, para convergir para a Primatura, sob a supervisão de várias centenas de agentes de segurança pública.
Acolhidos pelo diretor do Gabinete do Primeiro-Ministro, Oumar Kanouté, na ausência do primeiro-ministro, Cheick Modibo Diarra, os manifestantes exprimiram a sua inquietude numa declaração solene endereçada ao chefe de Governo de Transição.
Nesta declaração, cuja cópia foi oficialmente entregue ao diretor do Gabinete do Primeiro-ministro, os manifestantes denunciam as intimidações, as detenções e os raptos a que se juntam ofensas físicas infligidas a vários jornalistas, nomeadamente Saouti Labass Haïdara, Abdrahamane Keïta, Birama Fall, todos diretores de Publicação.
O documento interpela, com insistência, o Governo para que assuma as suas responsabilidades, face às agressões múltiplas dos jornalistas pedindo ao mesmo tempo ao primeiro-ministro para esclarecer as ciscunstâncias de diferentes agressões de que foram vítimas os jornalistas e julgar os seus autores em tribunais.
«Já não queremos isto no nosso país », gritava uma multidão numerosa mobilizada diante da Primatura protegida por uma forte cintura de polícias, de gendarmes e de elementos da Guarda Republicana.
-0- PANA GT/SSB/IBA/FK/DD 17julho2012
