PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dhlakama é livre de sair das matas, diz Governo
Maputo, Moçambique (PANA) - Afonso Dhlakama, líder da Renamo, antigo movimento rebelde e hoje maior partido de oposicao em Mocambique, é livre de abandonar o seu esconderijo nas matas de Gorongosa, província central de Sofala, e participar na vida política, social, económica e cultura do país.
Esta afirmação foi feita pelo subchefe da delegação do Governo no diálogo político com a Renamo, Gabriel Muthisse, quando instado a comentar as declarações do líder da Renamo, manifestandp o desejo de abandonar as matas, onde se encontra refugiado, para exercer atividades políticas com vista à sua participação nas eleições de outubro deste ano.
Dhlakama encontra-se a viver fora das cidades desde 2012, pimeiro em Satunjira e depois nas matas de Gorongosa.
Segundo o também ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse, o líder da Renamo deve, ao sair do seu esconderijo, trazer consigo os seus homens armados de modo a entregá-los ao Governo para que estes sejam integrados nas Forças de Defesa e Segurança, nomeadamente nas Forças Armadas e na Polícia, ou na vida económica e social do país ou ainda dispersá-los sem armas se não necessitar mais da sua colaboração.
“Afonso Dhlakama é livre de sair do seu esconderijo, mas o seu 'status' já não será mais o mesmo. Não poderá continuar a manter homens armados em Gorongosa, Sandjundgira, Muxúnguè ou em qualquer outro ponto do país. No nosso país já não há espaço para homens armados da Renamo”, disse.
O adjunto de José Pacheco, Ministro da Agricultura, na delegação governamental ao diálogo com a Renamo pôs, entretanto, de lado qualquer possibilidade de o Governo retirar as Forças de Defesa e Segurança que se encontram no distrito de Gorongosa e que Afonso Dhlakama alega estarem a cercá-lo com o intuito de acabar militarmente com a Renamo e com ele.
“As Forças de Defesa e Segurança estão em território moçambicano. Se as retiramos do território nacional vão para onde? Ademais, se Dhlakama sair de Gorongosa vai encontrar membros das Forças de Defesa e Segurança em qualquer parte do território nacional. Se sair de Gorongosa para Beira vai encontrar lá a Polícia e tropas. Se vier a Maputo também vai encontrar tropas e polícias aqui…”, explicou.
No que tange à proposta da Renamo de se assinar um cessar-fogo entre as partes para se pôr fim às hostilidades armadas, Gabriel Muthisse afirmou que, dos dados e informações que tem, o Governo não vê necessidade para se enveredar por essa via.
“O que deve acontecer é a Renamo deixar de atacar alvos civis e a Polícia, de emboscar tropas. Se a Renamo fizer isso o país volta à normalidade”, frisou.
Para ilustrar esta situação, Muthisse recorreu ao que está atualmente a acontecer na Estrada Nacional Número Um, precisamente no troço Save/Muxúnguè, em que a Renamo decidiu deixar de atacar as viaturas civis, policiais ou das Forças Armadas que por ali circulam.
“Se a Renamo deixar de atacar civis e militares a vida no país volta imediatamente à normalidade”, frisou, para depois afirmar não haver nenhuma perseguição do Governo à pessoa do líder da Renamo para acabar com ele militarmente.
-0- PANA AIM/FF/IZ 25maio2014
Esta afirmação foi feita pelo subchefe da delegação do Governo no diálogo político com a Renamo, Gabriel Muthisse, quando instado a comentar as declarações do líder da Renamo, manifestandp o desejo de abandonar as matas, onde se encontra refugiado, para exercer atividades políticas com vista à sua participação nas eleições de outubro deste ano.
Dhlakama encontra-se a viver fora das cidades desde 2012, pimeiro em Satunjira e depois nas matas de Gorongosa.
Segundo o também ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse, o líder da Renamo deve, ao sair do seu esconderijo, trazer consigo os seus homens armados de modo a entregá-los ao Governo para que estes sejam integrados nas Forças de Defesa e Segurança, nomeadamente nas Forças Armadas e na Polícia, ou na vida económica e social do país ou ainda dispersá-los sem armas se não necessitar mais da sua colaboração.
“Afonso Dhlakama é livre de sair do seu esconderijo, mas o seu 'status' já não será mais o mesmo. Não poderá continuar a manter homens armados em Gorongosa, Sandjundgira, Muxúnguè ou em qualquer outro ponto do país. No nosso país já não há espaço para homens armados da Renamo”, disse.
O adjunto de José Pacheco, Ministro da Agricultura, na delegação governamental ao diálogo com a Renamo pôs, entretanto, de lado qualquer possibilidade de o Governo retirar as Forças de Defesa e Segurança que se encontram no distrito de Gorongosa e que Afonso Dhlakama alega estarem a cercá-lo com o intuito de acabar militarmente com a Renamo e com ele.
“As Forças de Defesa e Segurança estão em território moçambicano. Se as retiramos do território nacional vão para onde? Ademais, se Dhlakama sair de Gorongosa vai encontrar membros das Forças de Defesa e Segurança em qualquer parte do território nacional. Se sair de Gorongosa para Beira vai encontrar lá a Polícia e tropas. Se vier a Maputo também vai encontrar tropas e polícias aqui…”, explicou.
No que tange à proposta da Renamo de se assinar um cessar-fogo entre as partes para se pôr fim às hostilidades armadas, Gabriel Muthisse afirmou que, dos dados e informações que tem, o Governo não vê necessidade para se enveredar por essa via.
“O que deve acontecer é a Renamo deixar de atacar alvos civis e a Polícia, de emboscar tropas. Se a Renamo fizer isso o país volta à normalidade”, frisou.
Para ilustrar esta situação, Muthisse recorreu ao que está atualmente a acontecer na Estrada Nacional Número Um, precisamente no troço Save/Muxúnguè, em que a Renamo decidiu deixar de atacar as viaturas civis, policiais ou das Forças Armadas que por ali circulam.
“Se a Renamo deixar de atacar civis e militares a vida no país volta imediatamente à normalidade”, frisou, para depois afirmar não haver nenhuma perseguição do Governo à pessoa do líder da Renamo para acabar com ele militarmente.
-0- PANA AIM/FF/IZ 25maio2014