PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Detenções arbitrárias de militantes da sociedade civil denunciadas no Tchad
Paris, França (PANA) – A associação Survie (sobrevivência) denunciou terça-feira "duas detenções arbitrárias" contra militantes da sociedade civil no Tchad, indica um comunicado da referida entidade transmitido à PANA em Paris.
A Survie considera que o regime de N’Djamena "leva a cabo uma política hóstil a qualquer crítica contra o poder instituído e a qualquer contestação social".
Dois militantes da sociedade civil do Movimento Cidadino "lyin" (estamos fartos) e membros da coligação internacional "Tournons la page-Tchad" (Viremos a página Tchad), Nadjo Kaina e Bertrand Sollo, respetivamente, foram capturados a 6 e 15 de abril corrente sem, até ao momento, nenhuma informação sobre as suas condições de detenção, alarmou-se a Survie.
Acrescentou ainda que, a 10 de abril corrente, cerca de dez militantes foram detidos na Bolsa do Trabalho, em Ndjamena, a capial do país, onde contestavam os factos acima mencionados, tendo sido libertos dois dias mais tarde.
"Estas detenções ocorrem num contexto da crise socioeconómica aguda e de repressão contínua", indignou-se a Survie citada no comunicado.
A associação criticou por outro lado a França que, apesar destes atos de violação da liberdade de expressão e dos direitos humanos, "mantém relações privilegiadas" com o regime de Idriss Déby Itno, chefe de Estado thcadiano, aliado precioso na luta contra o terrorismo.
Também censurou a sucessivas visitas de personalidades francesas ao Tchad que garantem o seu apoio indefetível ao regime no poder, "ignorando a responsabilidade do Governo tchadiano na atual crise e a violação dos direitos humanos em detrimento da população tchadiana exausta", denunciou.
Pediu finalmente às autoridades francesas para condenarem as detenções arbitrárias no Tchad e a repressão em curso de militantes tchadianos e suspender imediatamente a cooperação com regime de Idriss Déby Itno.
-0- PANA BM/IS/SOC/DD 19abril2017
A Survie considera que o regime de N’Djamena "leva a cabo uma política hóstil a qualquer crítica contra o poder instituído e a qualquer contestação social".
Dois militantes da sociedade civil do Movimento Cidadino "lyin" (estamos fartos) e membros da coligação internacional "Tournons la page-Tchad" (Viremos a página Tchad), Nadjo Kaina e Bertrand Sollo, respetivamente, foram capturados a 6 e 15 de abril corrente sem, até ao momento, nenhuma informação sobre as suas condições de detenção, alarmou-se a Survie.
Acrescentou ainda que, a 10 de abril corrente, cerca de dez militantes foram detidos na Bolsa do Trabalho, em Ndjamena, a capial do país, onde contestavam os factos acima mencionados, tendo sido libertos dois dias mais tarde.
"Estas detenções ocorrem num contexto da crise socioeconómica aguda e de repressão contínua", indignou-se a Survie citada no comunicado.
A associação criticou por outro lado a França que, apesar destes atos de violação da liberdade de expressão e dos direitos humanos, "mantém relações privilegiadas" com o regime de Idriss Déby Itno, chefe de Estado thcadiano, aliado precioso na luta contra o terrorismo.
Também censurou a sucessivas visitas de personalidades francesas ao Tchad que garantem o seu apoio indefetível ao regime no poder, "ignorando a responsabilidade do Governo tchadiano na atual crise e a violação dos direitos humanos em detrimento da população tchadiana exausta", denunciou.
Pediu finalmente às autoridades francesas para condenarem as detenções arbitrárias no Tchad e a repressão em curso de militantes tchadianos e suspender imediatamente a cooperação com regime de Idriss Déby Itno.
-0- PANA BM/IS/SOC/DD 19abril2017