PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Detenção de empresário português inviabiliza venda de banco em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O negócio da venda do Banco Internacional de Cabo Verde (BICV) deverá ser anulado depois da detenção, quarta-feira em Lisboa, do empresário português José Veiga que, em associação com um grupo de investidores luso-africanos, já tinha chegado a acordo com o Novo Banco, proprietário do BICV, para a compra da instituição sedeada na capital cabo-verdiana, apurou a PANA de fonte segura.
Segundo a imprensa portuguesa, a operação deverá ficar sem efeito devido às suspeitas da prática de diversos crimes que recaem sobre o empresário com interesses em vários países de África.
As fontes recordam também que o contrato de promessa de compra e venda da instituição cabo-verdiana já estava assinado, mas a operação ainda não estava concluída, uma vez que faltavam diversas autorizações administrativas, designadamente da autoridade de supervisão local, o Banco de Cabo Verde.
Face ao envolvimento de José Veiga na operação "Rota do Atlântico", o negócio, que permitiria ao Novo Banco arrecadar 14 milhões de euros, deverá ficar sem efeito porque o empresário não deverá cumprir os requisitos de idoneidade necessários para poder concluir o negócio.
A imprensa lusa avança mesmo que a compra da instituição que o Novo Banco tem em Cabo Verde será uma das operações que está na mira do Ministério Público, ao ponto de, segundo as fontes, terem sido apreendidos 11 milhões que José Veiga e os seus sócios já tinham pago como sinal pela compra do BICV.
Segundo um comunicado divulgado pela Procuradoria-Geral da República de Portugal, o antigo empresário do futebol é suspeito de participação em crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, tráfico de influências, participação económica em negócio e fraude fiscal.
José Veiga, que nos últimos anos tem desenvolvido negócios em diversos países africanos como o Congo, onde tem residência, Cabo Verde, Benin, Nigéria, Togo, Côte d’Ivoire, Guiné Conakry e Guiné Equatorial, foi detido, tal como Paulo Santana Lopes, irmão do antigo primeiro-ministro português Pedro Santana Lopes, e uma advogada, na sequência das buscas que os magistrados do Ministério Público e os inspetores da Polícia Judiciária portuguesa realizaram nas instalações do Novo Banco, na capital portuguesa.
-0- PANA CS/TON 04fevereiro2016
Segundo a imprensa portuguesa, a operação deverá ficar sem efeito devido às suspeitas da prática de diversos crimes que recaem sobre o empresário com interesses em vários países de África.
As fontes recordam também que o contrato de promessa de compra e venda da instituição cabo-verdiana já estava assinado, mas a operação ainda não estava concluída, uma vez que faltavam diversas autorizações administrativas, designadamente da autoridade de supervisão local, o Banco de Cabo Verde.
Face ao envolvimento de José Veiga na operação "Rota do Atlântico", o negócio, que permitiria ao Novo Banco arrecadar 14 milhões de euros, deverá ficar sem efeito porque o empresário não deverá cumprir os requisitos de idoneidade necessários para poder concluir o negócio.
A imprensa lusa avança mesmo que a compra da instituição que o Novo Banco tem em Cabo Verde será uma das operações que está na mira do Ministério Público, ao ponto de, segundo as fontes, terem sido apreendidos 11 milhões que José Veiga e os seus sócios já tinham pago como sinal pela compra do BICV.
Segundo um comunicado divulgado pela Procuradoria-Geral da República de Portugal, o antigo empresário do futebol é suspeito de participação em crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, tráfico de influências, participação económica em negócio e fraude fiscal.
José Veiga, que nos últimos anos tem desenvolvido negócios em diversos países africanos como o Congo, onde tem residência, Cabo Verde, Benin, Nigéria, Togo, Côte d’Ivoire, Guiné Conakry e Guiné Equatorial, foi detido, tal como Paulo Santana Lopes, irmão do antigo primeiro-ministro português Pedro Santana Lopes, e uma advogada, na sequência das buscas que os magistrados do Ministério Público e os inspetores da Polícia Judiciária portuguesa realizaram nas instalações do Novo Banco, na capital portuguesa.
-0- PANA CS/TON 04fevereiro2016