PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Desmond Tutu pede anulação de périplo de Ópera da Cidade do Cabo por Israel
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O arcebispo anglicano Desmond Tutu, Prémio Nobel da Paz, suscitou uma controvérsia ao exortar a Ópera da Cidade do Cabo a anular uma digressão por Israel, prevista para o próximo mês.
Desmond Tutu declarou que apoiar a prestação de artistas internacionais em Israel encorajava este país "na sua campanha para se fazer passar por uma democracia civilizada".
Num comunicado, Monsenhor Tutu comparou o périplo da Ópera da Cidade do Cabo por Israel à prestação de artistas internacionais na África do Sul no tempo do apartheid "quando se tratava duma sociedade baseada em leis discriminatórias e na exclusão racial".
"A Ópera da Cidade do Cabo deve anular esta digressão prevista para o próximo mês até que os amadores de ópera israelitas e palestinos possam ter a mesma oportunidade de assistir livremente aos seus espetáculos" afirmou.
Contudo, o diretor-geral da Ópera da Cidade do Cabo, Michal Williams, declarou quarta-feira que a sua instituição não tomará posição política nem romperá os seus laços culturais com Israel ou os territórios palestinos.
Por outro lado, um grupo de cidadãos israelitas escreveu à Ópera da Cidade do Cabo para não atuar no seu país.
"Enquanto cidadãos israelitas, ativos contra as políticas de apartheid do nosso Governo, julgamos aflitivos que a Ópera da Cidade do Cabo tenha aceite atuar em Telavive.
A Ópera de Tel-Aviv é subvencionada pelo Estado e serve para a propaganda israelita.
Esta instituição é cúmplice da política de colonização e de apartheid de Israel", indicaram os subscritores da carta.
"Por conseguinte, pedimos o adiamento dos vossos espetáculos para uma data ulterior quando Israel já não aplicar estas politicas", escreveram os cidadãos israelitas.
Desmond Tutu declarou que apoiar a prestação de artistas internacionais em Israel encorajava este país "na sua campanha para se fazer passar por uma democracia civilizada".
Num comunicado, Monsenhor Tutu comparou o périplo da Ópera da Cidade do Cabo por Israel à prestação de artistas internacionais na África do Sul no tempo do apartheid "quando se tratava duma sociedade baseada em leis discriminatórias e na exclusão racial".
"A Ópera da Cidade do Cabo deve anular esta digressão prevista para o próximo mês até que os amadores de ópera israelitas e palestinos possam ter a mesma oportunidade de assistir livremente aos seus espetáculos" afirmou.
Contudo, o diretor-geral da Ópera da Cidade do Cabo, Michal Williams, declarou quarta-feira que a sua instituição não tomará posição política nem romperá os seus laços culturais com Israel ou os territórios palestinos.
Por outro lado, um grupo de cidadãos israelitas escreveu à Ópera da Cidade do Cabo para não atuar no seu país.
"Enquanto cidadãos israelitas, ativos contra as políticas de apartheid do nosso Governo, julgamos aflitivos que a Ópera da Cidade do Cabo tenha aceite atuar em Telavive.
A Ópera de Tel-Aviv é subvencionada pelo Estado e serve para a propaganda israelita.
Esta instituição é cúmplice da política de colonização e de apartheid de Israel", indicaram os subscritores da carta.
"Por conseguinte, pedimos o adiamento dos vossos espetáculos para uma data ulterior quando Israel já não aplicar estas politicas", escreveram os cidadãos israelitas.