PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Desmond Tutu a favor de detenção de Presidente sudanês
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O arcebispo sul-africano Desmond Tutu, vencedor do Prémio Nobel da Paz, defendeu que os líderes africanos devem apoiar os esforços para a detenção do Presidente sudanês, Omar al-Bashir, por crimes de guerra se ele for inculpado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
O TPI, sediado em Haia (Países Baixos), deve decidir esta quarta- feira a emissão dum mandado de captura contra o Presidente sudanês.
Num artigo publicado pelo jornal "New York Times" antes desta decisão, Tutu julgou "escandaloso" que líderes africanos se tenham juntados a Al-Bashir, apesar das acusações de crimes de guerra em Darfur, no oeste do Sudão, proferidas contra ele.
"Devido ao facto que as vítimas no Sudão são Africanos, os dirigentes africanos devem ser os primeiros a apoiar os esforços visando pedir contas aos autores destes crimes", considerou o arcebispo, que criticou a União Africana por ter pedido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para suspender o processo do TPI.
Antes, a ministra sul-africana dos Negócios Estrangeiros, Nkosazana Dlamini Zuma, declarou que a emissão dum mandado de captura (contra Al-Bashir) comprometerá as possibilidades de restabelecer a paz na província de Darfur.
O procurador do TPI, Luis Moreno-Ocampo, pediu, no ano passado, ao Tribunal para inculpar Al-Bashir por genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade, afirmando que como chefe de Estado ele assume a responsabilidade das violências perpetradas pelo Governo contra os civis em Darfur, incluindo o apoio dado às milícias Janjawids que mataram milhares de pessoas.
Segundo a ONU, 300 mil pessoas foram mortas e 2,700 milhões de outras deslocadas devido à crise em Darfur.
O TPI, sediado em Haia (Países Baixos), deve decidir esta quarta- feira a emissão dum mandado de captura contra o Presidente sudanês.
Num artigo publicado pelo jornal "New York Times" antes desta decisão, Tutu julgou "escandaloso" que líderes africanos se tenham juntados a Al-Bashir, apesar das acusações de crimes de guerra em Darfur, no oeste do Sudão, proferidas contra ele.
"Devido ao facto que as vítimas no Sudão são Africanos, os dirigentes africanos devem ser os primeiros a apoiar os esforços visando pedir contas aos autores destes crimes", considerou o arcebispo, que criticou a União Africana por ter pedido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para suspender o processo do TPI.
Antes, a ministra sul-africana dos Negócios Estrangeiros, Nkosazana Dlamini Zuma, declarou que a emissão dum mandado de captura (contra Al-Bashir) comprometerá as possibilidades de restabelecer a paz na província de Darfur.
O procurador do TPI, Luis Moreno-Ocampo, pediu, no ano passado, ao Tribunal para inculpar Al-Bashir por genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade, afirmando que como chefe de Estado ele assume a responsabilidade das violências perpetradas pelo Governo contra os civis em Darfur, incluindo o apoio dado às milícias Janjawids que mataram milhares de pessoas.
Segundo a ONU, 300 mil pessoas foram mortas e 2,700 milhões de outras deslocadas devido à crise em Darfur.