PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Desemprego e insegurança são grandes preocupações dos Cabo-verdianos, diz Presidente
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, apontou, terça-feira, na cidade da Praia, o desemprego e a insegurança como sendo as grandes preocupações dos Cabo-verdianos.
Discursando numa sessão especial da Assembleia Nacional, por ocasião do 41º aniversário da independência de Cabo Verde, o chefe de Estado cabo-verdiano assinalou que os ganhos conseguidos pelo país, no período pós-independência, são inegáveis.
Sublinhou no entanto que os desafios que o país têm pela frente continuam a ser muito complexos e exigem determinação e ousadia.
Referindo-se ao desemprego, que afeta com maior incidência a camada juvenil, Jorge Carlos Fonseca salientou que o país deposita uma “enorme” esperança nas autoridades políticas, especialmente no Governo, para contribuir, com medidas urgentes, claras e concretas, suscetíveis de dar sinais de uma rápida inversão da tendência que se vem registando nos últimos anos.
“Não falo de melhorias pontuais e conjunturais, mas de mudanças estruturais da chamada empregabilidade, na criação de empregos estáveis e de longa duração para mulheres e homens de Cabo Verde, especialmente jovens”, precisou.
Neste sentido, ele enalteceu o fato do atual Governo, liderado pelo Movimento para a Democracia (MpD), vencedor das eleições legislativasde 20 de março passado, assumir o emprego como sendo uma prioridade entre as prioridades.
Apesar de considerar que não será fácil resolver, de imediato, o problema da insegurança, Jorge Carlos Fonseca acha necessário atribuir também a esta questão uma “grande prioridade”, para que, num espaço de tempo mais curto possível, as pessoas possam voltar a sentir-se seguras, tranquilas e confiantes, sobretudo, nos centros urbanos.
“É necessário continuar a combater, sem tréguas, nos limites permitidos num Estado de Direito, naturalmente, o crime organizado, bem como a pequena criminalidade que desestabiliza a vida dos cidadãos”, anotou.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, “ao mesmo que se atua preventivamente, há que se dotar as forças políticas de meios técnicos, operacionais e científicos apropriados, porque, a seu ver, “apenas por esta via, a violência e a criminalidade serão reduzidas para níveis comunitariamente aceitáveis”.
O Presidente disse também estar ciente de que os problemas sociais, em decorrência das grandes debilidades do sistema económico cabo-verdianos e da desigual distribuição da riqueza, “continuarão a ser relevantes, exigindo respostas do setor público, para que boa parte da população não fique desamparada”.
Entre os grandes problemas que afetam a juventude, para além do desemprego, Jorge Carlos Fonseca mencionou, como os grandes desafios a vencer, o abandono escolar, a delinquência juvenil, o uso abusivo do álcool e de outras drogas.
-0- PANA CS CS/DD 06julho2016
Discursando numa sessão especial da Assembleia Nacional, por ocasião do 41º aniversário da independência de Cabo Verde, o chefe de Estado cabo-verdiano assinalou que os ganhos conseguidos pelo país, no período pós-independência, são inegáveis.
Sublinhou no entanto que os desafios que o país têm pela frente continuam a ser muito complexos e exigem determinação e ousadia.
Referindo-se ao desemprego, que afeta com maior incidência a camada juvenil, Jorge Carlos Fonseca salientou que o país deposita uma “enorme” esperança nas autoridades políticas, especialmente no Governo, para contribuir, com medidas urgentes, claras e concretas, suscetíveis de dar sinais de uma rápida inversão da tendência que se vem registando nos últimos anos.
“Não falo de melhorias pontuais e conjunturais, mas de mudanças estruturais da chamada empregabilidade, na criação de empregos estáveis e de longa duração para mulheres e homens de Cabo Verde, especialmente jovens”, precisou.
Neste sentido, ele enalteceu o fato do atual Governo, liderado pelo Movimento para a Democracia (MpD), vencedor das eleições legislativasde 20 de março passado, assumir o emprego como sendo uma prioridade entre as prioridades.
Apesar de considerar que não será fácil resolver, de imediato, o problema da insegurança, Jorge Carlos Fonseca acha necessário atribuir também a esta questão uma “grande prioridade”, para que, num espaço de tempo mais curto possível, as pessoas possam voltar a sentir-se seguras, tranquilas e confiantes, sobretudo, nos centros urbanos.
“É necessário continuar a combater, sem tréguas, nos limites permitidos num Estado de Direito, naturalmente, o crime organizado, bem como a pequena criminalidade que desestabiliza a vida dos cidadãos”, anotou.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, “ao mesmo que se atua preventivamente, há que se dotar as forças políticas de meios técnicos, operacionais e científicos apropriados, porque, a seu ver, “apenas por esta via, a violência e a criminalidade serão reduzidas para níveis comunitariamente aceitáveis”.
O Presidente disse também estar ciente de que os problemas sociais, em decorrência das grandes debilidades do sistema económico cabo-verdianos e da desigual distribuição da riqueza, “continuarão a ser relevantes, exigindo respostas do setor público, para que boa parte da população não fique desamparada”.
Entre os grandes problemas que afetam a juventude, para além do desemprego, Jorge Carlos Fonseca mencionou, como os grandes desafios a vencer, o abandono escolar, a delinquência juvenil, o uso abusivo do álcool e de outras drogas.
-0- PANA CS CS/DD 06julho2016