PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Desconhecidos atacam residência de líder da oposição na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) - Enquanto a tensão sobe na aproximação das eleições gerais de fevereiro próximo, na Nigéria, o principal partido da oposição, "Congresso de Todos os Progressistas (APC), indicou segunda-feira que desconhecidos atacaram a residência do seu presidente nacional, John Oyegun, domingo à noite em Abuja, a capital federal.
Num comunicado, este partido imputa este ataque contra a residência a "assassinos" ou a "ladrões".
Segundo a nota, foi numa altura em que Oyegun assistia a uma reunião na capital que os agressores atuaram e a sua esposa, que estava em casa, ficou "profundamente traumatizada por este ataque".
"O motivo deste ataque é sinistro. Por exemplo, apenas o quarto de Oyegun foi pilhado em toda a casa. O senso comum deixa-nos pensar que se os agressores fossem ladrões, eles teriam saqueado toda a casa à busca de dinheiro e de outros bens".
"Os assaltantes, dois homens de forte físico, retiraram as grades da janela para aceder à residência por trás, seguindo depois diretamente para o quarto de dormir do nosso presidente nacional. Os polícias que garantem a segurança estavam no local durante os acontecimentos", declarou o APC.
O partido não saber quem será o mentor deste ato, mas considera "importante notar que as diatribes e os ataques pessoais violentos perpetrados contra a oposição pelos responsáveis do Partido Democrático Popular (PDP, no poder) e pelos seus porta-vozes acentuaram a tensão e puseram em perigo a vida dos homens políticos da oposição, nas vésperas das próximas eleições".
Note-se que a tensão é crescente no país mais povoado de África onde os escrutínios sempre foram marcados pela violência e pelas fraudes.
Mas o PDP, no poder, e a principal formação da oposição, o APC, acusam-se mutuamente de estar na origem de atos de violência cometidos nos últimos dias.
Trata-se nomeadamente do incêndio de dois autocarros de campanha do Presidente nigeriano Goodluck Jonathan em Jos, no centro do país; dum ataque à dinamite contra as instalações do APC, em Okirba, no Estado de Rivers (sul); dos disparos contra apoiantes do APC, igualmente em Rivers; e do incêndio duma propriedade do PDP em Gombe (norte).
A Nigéria vai às urnas a 14 e 28 de fevereiro próximo para eleger um Presidente, os deputados federais e dos diferentes Estados mas também os governadores estaduais.
Centenas de pessoas morreram nas violências pós-eleitorais de 2011, que abalaram essencialmente o norte do país.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/IZ 12jan2015
Num comunicado, este partido imputa este ataque contra a residência a "assassinos" ou a "ladrões".
Segundo a nota, foi numa altura em que Oyegun assistia a uma reunião na capital que os agressores atuaram e a sua esposa, que estava em casa, ficou "profundamente traumatizada por este ataque".
"O motivo deste ataque é sinistro. Por exemplo, apenas o quarto de Oyegun foi pilhado em toda a casa. O senso comum deixa-nos pensar que se os agressores fossem ladrões, eles teriam saqueado toda a casa à busca de dinheiro e de outros bens".
"Os assaltantes, dois homens de forte físico, retiraram as grades da janela para aceder à residência por trás, seguindo depois diretamente para o quarto de dormir do nosso presidente nacional. Os polícias que garantem a segurança estavam no local durante os acontecimentos", declarou o APC.
O partido não saber quem será o mentor deste ato, mas considera "importante notar que as diatribes e os ataques pessoais violentos perpetrados contra a oposição pelos responsáveis do Partido Democrático Popular (PDP, no poder) e pelos seus porta-vozes acentuaram a tensão e puseram em perigo a vida dos homens políticos da oposição, nas vésperas das próximas eleições".
Note-se que a tensão é crescente no país mais povoado de África onde os escrutínios sempre foram marcados pela violência e pelas fraudes.
Mas o PDP, no poder, e a principal formação da oposição, o APC, acusam-se mutuamente de estar na origem de atos de violência cometidos nos últimos dias.
Trata-se nomeadamente do incêndio de dois autocarros de campanha do Presidente nigeriano Goodluck Jonathan em Jos, no centro do país; dum ataque à dinamite contra as instalações do APC, em Okirba, no Estado de Rivers (sul); dos disparos contra apoiantes do APC, igualmente em Rivers; e do incêndio duma propriedade do PDP em Gombe (norte).
A Nigéria vai às urnas a 14 e 28 de fevereiro próximo para eleger um Presidente, os deputados federais e dos diferentes Estados mas também os governadores estaduais.
Centenas de pessoas morreram nas violências pós-eleitorais de 2011, que abalaram essencialmente o norte do país.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/IZ 12jan2015