PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Deputados são-tomense retiram proposta de aministia a reclusos
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A polémica sobre a proposta de amnistia a dezenas de presos em São Tomé e Príncipe terminou depois de os promotores da iniciativa retirarem o projecto lei na Assembleia Nacional aquando da sua discussão, soube a PANA sábado de fontes parlamentares.
Alcino Pinto, deputado do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (PSD), um dos mentores do projeto lei de amnistia justificou a retirada da proposta no plenário à exploração política de certa imprensa e de individualidades investidas de altos cargos de magistratura.
Emocionado, o deputado dos sociais-democratas disse que a nação não vai longe justificando a politização do caso.
“Tempo para avançar tempo para desistir tempo para recuar tempo para assumir tempo para desistir, citando o rei Salomão quero comunicar ao senhor presidente (da Assembleia Nacional) que nós subscritores da proposta decidimos retirar a iniciativa para pôr termo a uma polémica desnecessária”, disse Alcino Pinto.
Na cadeia central de São Tomé encontra-se em prisão preventiva há três meses Adelino Isidro, jurista e ex-deputado do MLSTP-PSD, acusado pelo Ministério Público de abuso de poder por ter mandado o guarda da sua propriedade balear um cidadão cabo-verdiano que tirou um cacho de banana na sua propriedade e ofensa ao Procurador-Geral da República, Roberto Raposo.
No entanto, o líder da bancada parlamentar do Partido de Convergência Democrática (PCD), Delfim Neves, disse que o que lhe entristece e os seus colega de bancada é a “cobardia” de algumas pessoas.
“As pessoas sabem qual é o alvo a atingir, mas se refugiaram noutros processos que nada tinha, a ver com essa amnistia e o que ficou na boca do povo hoje é que a mesma visa encobrir os delinquentes de colarinho branco. Estou a referir-me ao processo STP-Trading”, rematou.
Delfim Neves, ex-diretor financeiro da STP Trading (sociedade anónima criada em 2008 por um grupo de empresários e figuras politicas), exigiu o julgamento do caso de desvio desta empresa de cinco milhões de dólares americanos resultante de uma linha de credito cedida pelo Brasil a São Tomé e Príncipe para a importação de bens alimentares.
Falando no plenário, ele pediu ao Procurador-Geral da República, Roberto Raposo, para anexar ao processo STP Trading a carta rogatória que o mesmo solicitou às instâncias judiciais brasileiras que está no país há seis meses.
-0- PANA RMG/TON 31Dez2011
Alcino Pinto, deputado do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (PSD), um dos mentores do projeto lei de amnistia justificou a retirada da proposta no plenário à exploração política de certa imprensa e de individualidades investidas de altos cargos de magistratura.
Emocionado, o deputado dos sociais-democratas disse que a nação não vai longe justificando a politização do caso.
“Tempo para avançar tempo para desistir tempo para recuar tempo para assumir tempo para desistir, citando o rei Salomão quero comunicar ao senhor presidente (da Assembleia Nacional) que nós subscritores da proposta decidimos retirar a iniciativa para pôr termo a uma polémica desnecessária”, disse Alcino Pinto.
Na cadeia central de São Tomé encontra-se em prisão preventiva há três meses Adelino Isidro, jurista e ex-deputado do MLSTP-PSD, acusado pelo Ministério Público de abuso de poder por ter mandado o guarda da sua propriedade balear um cidadão cabo-verdiano que tirou um cacho de banana na sua propriedade e ofensa ao Procurador-Geral da República, Roberto Raposo.
No entanto, o líder da bancada parlamentar do Partido de Convergência Democrática (PCD), Delfim Neves, disse que o que lhe entristece e os seus colega de bancada é a “cobardia” de algumas pessoas.
“As pessoas sabem qual é o alvo a atingir, mas se refugiaram noutros processos que nada tinha, a ver com essa amnistia e o que ficou na boca do povo hoje é que a mesma visa encobrir os delinquentes de colarinho branco. Estou a referir-me ao processo STP-Trading”, rematou.
Delfim Neves, ex-diretor financeiro da STP Trading (sociedade anónima criada em 2008 por um grupo de empresários e figuras politicas), exigiu o julgamento do caso de desvio desta empresa de cinco milhões de dólares americanos resultante de uma linha de credito cedida pelo Brasil a São Tomé e Príncipe para a importação de bens alimentares.
Falando no plenário, ele pediu ao Procurador-Geral da República, Roberto Raposo, para anexar ao processo STP Trading a carta rogatória que o mesmo solicitou às instâncias judiciais brasileiras que está no país há seis meses.
-0- PANA RMG/TON 31Dez2011