PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Deputados apoiam ultimato de Governo nigeriano dado a companhias aéreas estrangeiras
Lagos, Nigéria (PANA) – Os parlamentares nigerianos exprimiram o seu apoio ao ultimato do Governo dado às companhias aéreas estrangeiras para porem termo às tarifas discriminatórias por elas praticadas nas linhas nigerianas, sob pena de deixar o país.
A ministra nigeriana da Aviação, Stella Oduah, lançou este ultimato de 30 dias na semana passada, desencadeando a fúria do Governo britânico, que prometeu fazer o mesmo se a Nigéria proibir as companhias britânicas, como British Airways e Virgin Atlantic, de cobrir a Nigéria.
A Comissão sobre a Aviação da Câmara Baixa dos Representantes, que acolhe uma audição sobre este caso, ordenou segunda-feira última às companhias aéreas estrangeiras para reduzirem para metade as suas tarifas na linha Lagos-Londres, muito rentável, sob pena de cessar as suas atividades na Nigéria.
« O nosso povo sofre e queixa-se. Reduzam as vossas ou deixem o país, ou vocês aceitam ou vocês partem”, declarou durante a audição a presidente da Comissão da Câmara, Nkiruk Onyejeocha, ao diretor local da British Airways (BA), Kola Olayimka.
A Comissão convocou operadoras das companhias aéreas estrangeiras para discutir sobre a questão das tarifas elevadas e do suposto mau tratamento dos passageiros nigerianos.
Ela afirma que os Nigerianos já não podem suportar as tarifas elevadas aplicadas pelas companhias aéreas internacionais que operam no país, particularmente a BA, que seria a mais condescendente.
Segundo a Comissão, a diferença entre as tarifas impostas aos Nigerianos na linha Lagos-Londres-Lagos e as impostas aos Ganenses para Accra-Londres-Accra é de quatro mil 239 dólares americanos para a primeira classe, mil 55 dólares para a classe business e de 92 dólares para a classe económica.
Durante a sessão, Olayinka, evasivo quanto à redução ou não das tarifas de BA, declarou à Comissão que qualquer possibilidade de redução das tarifas depende do resultado das discussões entre o Ministério nigeriano da Aviação e o Ministério britânico dos Transportes.
« Estas discussões já começaram e nós esperamos que elas terminem em junho próximo. Os dois países estão a discutir, isto poderá culminar numa revisão de tarifas », declarou esta terça-feira à imprensa.
Por outro lado, a Ordem dos Advogados da Nigéria (NBA) apoia vivamente o ultimato dado às companhias aéreas estrangeiras.
« A diferença é muito flagrante e injustificável. Estas companhias aéreas estrangeiras pensam que elas têm amigos altamente instalados e podem por conseguinte permitir-se tudo mas estamos aqui para lhes garantir o nosso apoio total. Agora o ultimato foi lançado e sabemos que as violações vão de mãos dadas cfom as sanções, elas não devem minimizar-nos, declarou o presidente nacional da NBA, Joseph Daudu.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/DD 03abril2012
A ministra nigeriana da Aviação, Stella Oduah, lançou este ultimato de 30 dias na semana passada, desencadeando a fúria do Governo britânico, que prometeu fazer o mesmo se a Nigéria proibir as companhias britânicas, como British Airways e Virgin Atlantic, de cobrir a Nigéria.
A Comissão sobre a Aviação da Câmara Baixa dos Representantes, que acolhe uma audição sobre este caso, ordenou segunda-feira última às companhias aéreas estrangeiras para reduzirem para metade as suas tarifas na linha Lagos-Londres, muito rentável, sob pena de cessar as suas atividades na Nigéria.
« O nosso povo sofre e queixa-se. Reduzam as vossas ou deixem o país, ou vocês aceitam ou vocês partem”, declarou durante a audição a presidente da Comissão da Câmara, Nkiruk Onyejeocha, ao diretor local da British Airways (BA), Kola Olayimka.
A Comissão convocou operadoras das companhias aéreas estrangeiras para discutir sobre a questão das tarifas elevadas e do suposto mau tratamento dos passageiros nigerianos.
Ela afirma que os Nigerianos já não podem suportar as tarifas elevadas aplicadas pelas companhias aéreas internacionais que operam no país, particularmente a BA, que seria a mais condescendente.
Segundo a Comissão, a diferença entre as tarifas impostas aos Nigerianos na linha Lagos-Londres-Lagos e as impostas aos Ganenses para Accra-Londres-Accra é de quatro mil 239 dólares americanos para a primeira classe, mil 55 dólares para a classe business e de 92 dólares para a classe económica.
Durante a sessão, Olayinka, evasivo quanto à redução ou não das tarifas de BA, declarou à Comissão que qualquer possibilidade de redução das tarifas depende do resultado das discussões entre o Ministério nigeriano da Aviação e o Ministério britânico dos Transportes.
« Estas discussões já começaram e nós esperamos que elas terminem em junho próximo. Os dois países estão a discutir, isto poderá culminar numa revisão de tarifas », declarou esta terça-feira à imprensa.
Por outro lado, a Ordem dos Advogados da Nigéria (NBA) apoia vivamente o ultimato dado às companhias aéreas estrangeiras.
« A diferença é muito flagrante e injustificável. Estas companhias aéreas estrangeiras pensam que elas têm amigos altamente instalados e podem por conseguinte permitir-se tudo mas estamos aqui para lhes garantir o nosso apoio total. Agora o ultimato foi lançado e sabemos que as violações vão de mãos dadas cfom as sanções, elas não devem minimizar-nos, declarou o presidente nacional da NBA, Joseph Daudu.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/DD 03abril2012