PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Deputado da oposição agredido na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - Apoiantes do Movimento "Nida Tounés " (Apelo da Tunísia), uma formação da oposição criada recentemente pelo antigo primeiro-ministro, Béji Caid Essebsi, foram violentamente atacados domingo por "grupos violentos", durante uma reunião programada para Kélibia, uma cidade do norte da Tunísia, soube-se de fontes concordantes.
Os assaltantes, apresentados como fazendo parte dos comités denominados "proteção da revolução", agrediram violentamente o deputado Brahim Gassas, membro do comité executivo do Nida Tounès, que eles golpearam na cabeça até cair, segundo imagens divulgadas pela televisão pública e vídeos difundidos na rede social Facebook.
Numa declaração na Rádio Mosaique FM, o deputado acusou o ministro do Interior, Ali Larayedh, e o seu partido, o movimento islamita "Ennahdha" , no poder, de ter mandado a sua agressão.
"Ouvi um dos agressores gritar aos seus companheiros dos quais alguns estavam armados de facas e sabres: Ali Larayedh mandou matá-lo", frisou o deputado que se disse surpreso que as forças da ordem a quem ele pediu socorro não tenham intervindo.
Contactado pela rádio, o ministro do Interior declarou que não dispunha ainda de dados precisos sobre o incidente.
Segundo ele, trata-se de uma "altercação" entre as duas partes, revelando que foi o deputado que provocou a briga.
Mohamed Hmam, um dos membros do "Apelo da Tunísia" presente no local, falou de "bandidos e bêbados conhecidos que atacaram os participantes na reunião e o deputado Brahim Gassas.
Num comunicado , "Nida Tounès" condenou o ataque que teve lugar "com o conhecimento das autoridades públicas", imputando "a inteira responsabilidade" do incidente à coligação no poder, em geral, e ao partido Ennahdha, em particular.
Ele disse estar determinado a perseguir os autores da agressão em justiça.
Segundo o documento, as agressões repetidas contra o partido de Caid Essebsi fazem parte de uma campanha de "diabolização" que visa excluí-lo da cena política.
Embora de criação recente, "o Apelo da Tunísia" regista adesões maciças tornando-se num adversário de peso de Ennahdha, durante eleições previstas para 2013.
Outras personalidades da oposição, incluindo o líder do partido Joumhouri (Republicano), Néjib Chebbi, foram num passado recente visados por ataques similares atribuídos a islamitas radicais.
-0- PANA BB/JSG/MAR/IZ 1out2012
Os assaltantes, apresentados como fazendo parte dos comités denominados "proteção da revolução", agrediram violentamente o deputado Brahim Gassas, membro do comité executivo do Nida Tounès, que eles golpearam na cabeça até cair, segundo imagens divulgadas pela televisão pública e vídeos difundidos na rede social Facebook.
Numa declaração na Rádio Mosaique FM, o deputado acusou o ministro do Interior, Ali Larayedh, e o seu partido, o movimento islamita "Ennahdha" , no poder, de ter mandado a sua agressão.
"Ouvi um dos agressores gritar aos seus companheiros dos quais alguns estavam armados de facas e sabres: Ali Larayedh mandou matá-lo", frisou o deputado que se disse surpreso que as forças da ordem a quem ele pediu socorro não tenham intervindo.
Contactado pela rádio, o ministro do Interior declarou que não dispunha ainda de dados precisos sobre o incidente.
Segundo ele, trata-se de uma "altercação" entre as duas partes, revelando que foi o deputado que provocou a briga.
Mohamed Hmam, um dos membros do "Apelo da Tunísia" presente no local, falou de "bandidos e bêbados conhecidos que atacaram os participantes na reunião e o deputado Brahim Gassas.
Num comunicado , "Nida Tounès" condenou o ataque que teve lugar "com o conhecimento das autoridades públicas", imputando "a inteira responsabilidade" do incidente à coligação no poder, em geral, e ao partido Ennahdha, em particular.
Ele disse estar determinado a perseguir os autores da agressão em justiça.
Segundo o documento, as agressões repetidas contra o partido de Caid Essebsi fazem parte de uma campanha de "diabolização" que visa excluí-lo da cena política.
Embora de criação recente, "o Apelo da Tunísia" regista adesões maciças tornando-se num adversário de peso de Ennahdha, durante eleições previstas para 2013.
Outras personalidades da oposição, incluindo o líder do partido Joumhouri (Republicano), Néjib Chebbi, foram num passado recente visados por ataques similares atribuídos a islamitas radicais.
-0- PANA BB/JSG/MAR/IZ 1out2012