PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Deputada sul-africana desculpa-se por declarações xenófobas
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A deputada Maggie Maunye, do Congresso Nacional Africano (ANC, no poder), apresentou domingo desculpas por declarações que
“puderam ser interpretadas como xenófobas”.
Maunye, que preside à Comissão dos Assuntos Internos da Assembleia Nacional, apresentou as suas desculpas « sem reserva » pelos seus comentários.
Durante uma reunião da sua comissão na semana passada, ela disse que os estrangeiros que afluem na África do Sul controlavam os recursos do país e impediam os Sul-Africanos de gozar da sua liberdade.
Ela acrescentou que a Espanha expulsava refugiados, mas não a África do Sul, com base na sua legislação em matéria dos direitos humanos e na sua Constituição apesar de a sua população viver na pobreza e estar confrontada com o desemprego.
A deputada do ANC reconheceu que as suas declarações parecem insensíveis ao rumo dos numerosos cidadãos africanos cuja presença na África do Sul é legítima e resulta às vezes das dificuldades que eles encontram nos seus países de origem.
Por outro lado, um relatório independente publicado na semana passada fustigou a gestão da xenofobia, da criminalidade e da corrupção pelo Governo e pela Polícia da África do Sul.
Este documento, intitulado « Aplicação do Mecanismo Africano de Avaliação Paritária (MAAP) : Opiniões da Sociedade Civil », foi divulgado pelo projeto de supervisão do MAAP, dirigido conjuntamente pelo Instituto Sul-africano dos Assuntos Internos, pelo Centro para os Estudos Políticos e pelo Projeto Africano para a Governação, Supervisão e Advocacia.
Neste relatório, o Governo foi o pior notado pela sua rejeição da xenofobia, as relações entre o Estado e os partidos, a politização das instituições e a regulamentação do financiamento dos partidos políticos por fontes privadas.
O grupo de avaliação considerou que o Governo não fazia bastante contra a xenofobia e sublinhou que havia mesmo uma certa forma de rejeição relativamente a este problema por alguns responsáveis.
A África do Sul foi abalada por uma onda de violência xenófoba que fez cerca de 60 mortos entre os estrangeiros há dois anos.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 04julho2011
“puderam ser interpretadas como xenófobas”.
Maunye, que preside à Comissão dos Assuntos Internos da Assembleia Nacional, apresentou as suas desculpas « sem reserva » pelos seus comentários.
Durante uma reunião da sua comissão na semana passada, ela disse que os estrangeiros que afluem na África do Sul controlavam os recursos do país e impediam os Sul-Africanos de gozar da sua liberdade.
Ela acrescentou que a Espanha expulsava refugiados, mas não a África do Sul, com base na sua legislação em matéria dos direitos humanos e na sua Constituição apesar de a sua população viver na pobreza e estar confrontada com o desemprego.
A deputada do ANC reconheceu que as suas declarações parecem insensíveis ao rumo dos numerosos cidadãos africanos cuja presença na África do Sul é legítima e resulta às vezes das dificuldades que eles encontram nos seus países de origem.
Por outro lado, um relatório independente publicado na semana passada fustigou a gestão da xenofobia, da criminalidade e da corrupção pelo Governo e pela Polícia da África do Sul.
Este documento, intitulado « Aplicação do Mecanismo Africano de Avaliação Paritária (MAAP) : Opiniões da Sociedade Civil », foi divulgado pelo projeto de supervisão do MAAP, dirigido conjuntamente pelo Instituto Sul-africano dos Assuntos Internos, pelo Centro para os Estudos Políticos e pelo Projeto Africano para a Governação, Supervisão e Advocacia.
Neste relatório, o Governo foi o pior notado pela sua rejeição da xenofobia, as relações entre o Estado e os partidos, a politização das instituições e a regulamentação do financiamento dos partidos políticos por fontes privadas.
O grupo de avaliação considerou que o Governo não fazia bastante contra a xenofobia e sublinhou que havia mesmo uma certa forma de rejeição relativamente a este problema por alguns responsáveis.
A África do Sul foi abalada por uma onda de violência xenófoba que fez cerca de 60 mortos entre os estrangeiros há dois anos.
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 04julho2011