PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Deposto primeiro-ministro bissau-guineense pede apoio da CPLP
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, confirmou, em São Tomé, a sua presença, em julho próximo em Moçambique, na Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual pede apoio e solidariedade para o respeito da ordem constitucional no seu país, soube a PANA terça-feira de fonte oficial na capital santomense.
"Neste momento, a CPLP tem falado uma única só voz, exigindo o retorno da ordem constitucional. Neste encontro (na cimeira), o governo legítimo da Guiné-Bissau estará presente não só para agradecer todos os países membros da CPLP, mas também para continuar a pedir apoio e solidariedade para que se respeite a legalidade constitucional”, disse Carlos Gomes Júnior à sua chegada a São Tomé.
Carlos Gomes Júnior, falando à imprensa no aeroporto internacional, disse que veio agradecer ao primeiro-ministro santomense, Patrice Trovoada, e ao Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, pelo apoio e pela solidariedade prestada durante a crise que se instalou no seu pais após o golpe de Estado militar de 12 de abril último.
“Não se poder permitir, no século XXI, que um partido como o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) ganhe as eleições, com cerca de 67 mandatos, e a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) permita que um ministro venha dar posse a um Presidente da República. Isto é um insulto para África e um insulto para o povo da Guiné-Bissau", indignou-se.
"A nossa independência não tomamos na secretaria, ela foi conquistada durante 11 anos de guerra e não vamos permitir que seja quem for venha defraudar o nosso povo", sublinhou o primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau.
Carlos Gomés Júnior, que vive atualmente exilado em Portugal, venceu a primeira volta das eleições presidenciais antecipadas de 18 de março deste ano e deveria disputar a segunda volta com o ex-Presidente Kumba Yalá a 22 de abril, mas o escrutínio foi inviabilizado pelo golpe de Estado militar dez dias antes.
As eleições presidenciais antecipadas foram organizadas na sequência da morte, por doença, do Presidente Malam Bacai Sanhá em Paris, França, no início deste ano.
O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, durante a sua estada em São Tomé, foi recebido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Salvador dos Ramos. Ele deverá igualmente visitar Angola, Cabo Verde e a Gâmbia.
-0- PANA RMG/TON 12Jun2012
"Neste momento, a CPLP tem falado uma única só voz, exigindo o retorno da ordem constitucional. Neste encontro (na cimeira), o governo legítimo da Guiné-Bissau estará presente não só para agradecer todos os países membros da CPLP, mas também para continuar a pedir apoio e solidariedade para que se respeite a legalidade constitucional”, disse Carlos Gomes Júnior à sua chegada a São Tomé.
Carlos Gomes Júnior, falando à imprensa no aeroporto internacional, disse que veio agradecer ao primeiro-ministro santomense, Patrice Trovoada, e ao Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, pelo apoio e pela solidariedade prestada durante a crise que se instalou no seu pais após o golpe de Estado militar de 12 de abril último.
“Não se poder permitir, no século XXI, que um partido como o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) ganhe as eleições, com cerca de 67 mandatos, e a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) permita que um ministro venha dar posse a um Presidente da República. Isto é um insulto para África e um insulto para o povo da Guiné-Bissau", indignou-se.
"A nossa independência não tomamos na secretaria, ela foi conquistada durante 11 anos de guerra e não vamos permitir que seja quem for venha defraudar o nosso povo", sublinhou o primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau.
Carlos Gomés Júnior, que vive atualmente exilado em Portugal, venceu a primeira volta das eleições presidenciais antecipadas de 18 de março deste ano e deveria disputar a segunda volta com o ex-Presidente Kumba Yalá a 22 de abril, mas o escrutínio foi inviabilizado pelo golpe de Estado militar dez dias antes.
As eleições presidenciais antecipadas foram organizadas na sequência da morte, por doença, do Presidente Malam Bacai Sanhá em Paris, França, no início deste ano.
O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, durante a sua estada em São Tomé, foi recebido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Salvador dos Ramos. Ele deverá igualmente visitar Angola, Cabo Verde e a Gâmbia.
-0- PANA RMG/TON 12Jun2012