PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Denunciada persistência da escravatura na Mauritânia
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- A Iniciativa para a Ressurgência do Movimento Abolicionista (IRA), uma Organização Não Governamental mauritana, celebrou este domingo 23 de Agosto a revolução dos escravos de São Domingos (nas ilhas Caraíbas) em 1791 denunciando nessa ocasião "a persistência deste flagelo na Mauritânia".
A manifestação decorreu na presença de vários responsáveis de associações de defesa dos direitos humanos, de organizações anti- esclavagistas e de vários indivíduos apresentados à imprensa como sendo vítimas da persistência "sob formas múltiplas e variadas" das práticas esclavagistas na Mauritânia.
O presidente da IRA, Birame Ould Dah Ould Abeid, denunciou no seu discurso "a cumplicidade e mesmo o apoio de todas as autoridades, do Governo, do aparelho adminitrativo, judicial e de segurança, bem como os círculos de negócios nas práticas esclavagistas na Mauritânia".
Apesar de ima lei adoptada em Agosto de 2007 na Mauritânia que incrimina e criminaliza a escravatura, a IRA estima que o Governo saído das eleições presidenciais de 18 de Julho de 2009, é "uma reprodução pura e simples da repressão étnica e social da minoria árabo-berbere contra os Harratines (Mauritanos negros) sob todos os os regimes".
"A título de exemplo da persistência do fenómeno da escravatura na sociedade e ao nível do Estado mauritano, vejam a expropriação das terras de que são vítimas os escravos e antigos escravos", defendeu o responsável desta ONG.
A manifestação decorreu na presença de vários responsáveis de associações de defesa dos direitos humanos, de organizações anti- esclavagistas e de vários indivíduos apresentados à imprensa como sendo vítimas da persistência "sob formas múltiplas e variadas" das práticas esclavagistas na Mauritânia.
O presidente da IRA, Birame Ould Dah Ould Abeid, denunciou no seu discurso "a cumplicidade e mesmo o apoio de todas as autoridades, do Governo, do aparelho adminitrativo, judicial e de segurança, bem como os círculos de negócios nas práticas esclavagistas na Mauritânia".
Apesar de ima lei adoptada em Agosto de 2007 na Mauritânia que incrimina e criminaliza a escravatura, a IRA estima que o Governo saído das eleições presidenciais de 18 de Julho de 2009, é "uma reprodução pura e simples da repressão étnica e social da minoria árabo-berbere contra os Harratines (Mauritanos negros) sob todos os os regimes".
"A título de exemplo da persistência do fenómeno da escravatura na sociedade e ao nível do Estado mauritano, vejam a expropriação das terras de que são vítimas os escravos e antigos escravos", defendeu o responsável desta ONG.