PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Demissão do primeiro-ministro tunisino
Túnis, Tunísia (PANA) – O chefe do Governo tunisino, Hamadi Jebali, anunciou terça-feira à noite a sua demissão depois do fracasso da sua iniciativa com vista a formar um novo Governo composto exclusivamente por tecnocratas apolíticos.
"Comprometi-me a apresentar a minha demissão caso a minha iniciativa não beneficiasse da maioria dos partidos políticos e é o que acabo de fazer", disse à imprensa Jebali à saída duma reunião com o Presidente Moncef Marzouki.
A proposta do primeiro-ministro demissionário foi rejeitada pelo seu partido, o movimento islamita "Ennahdha", que detém os Ministérios importantes (Interior, Justiça e Negócios Estrangeiros).
Ele fez esta proposta em plena crise política após o assassinato, a 6 de fevereiro, do opositor Chkri Belaïd, que provocou uma grande tensão e tumultos no país.
A lei relativa à organização provisória dos poderes públicos, denominada mini-constituição, adotada depois das eleições na sequência da destituição em janeiro de 2011 do regime totalitário do Presidente Ben Ali, prevê que o chefe do Estado deve designar uma figura escolhida pelo partido que dispõe do maior número de deputados na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), designadamente o Ennahdha, para formar um novo Governo num prazo de 15 dias.
Caso contrário, o Presidente da República poderá designar a figura da sua escolha.
Jebali disse estar disposto a assumir de novo o cargo de chefe de Governo "no quadro dum diálogo nacional que não exclua nenhuma parte", referindo-se ao movimento "Nida Tounès" (O Apelo da Tunísia) do antigo primeiro-ministro Béji Caïd Essebsi, ao qual o partido islamita recusa associar-se.
O primeiro-ministro demissionário exigie ainda que o próximo Governo deve priorizar, entre outros, a fixação da data das próximas eleições.
-0- PANA BB/TBM/SOC/CJB/TON 20fev2013
"Comprometi-me a apresentar a minha demissão caso a minha iniciativa não beneficiasse da maioria dos partidos políticos e é o que acabo de fazer", disse à imprensa Jebali à saída duma reunião com o Presidente Moncef Marzouki.
A proposta do primeiro-ministro demissionário foi rejeitada pelo seu partido, o movimento islamita "Ennahdha", que detém os Ministérios importantes (Interior, Justiça e Negócios Estrangeiros).
Ele fez esta proposta em plena crise política após o assassinato, a 6 de fevereiro, do opositor Chkri Belaïd, que provocou uma grande tensão e tumultos no país.
A lei relativa à organização provisória dos poderes públicos, denominada mini-constituição, adotada depois das eleições na sequência da destituição em janeiro de 2011 do regime totalitário do Presidente Ben Ali, prevê que o chefe do Estado deve designar uma figura escolhida pelo partido que dispõe do maior número de deputados na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), designadamente o Ennahdha, para formar um novo Governo num prazo de 15 dias.
Caso contrário, o Presidente da República poderá designar a figura da sua escolha.
Jebali disse estar disposto a assumir de novo o cargo de chefe de Governo "no quadro dum diálogo nacional que não exclua nenhuma parte", referindo-se ao movimento "Nida Tounès" (O Apelo da Tunísia) do antigo primeiro-ministro Béji Caïd Essebsi, ao qual o partido islamita recusa associar-se.
O primeiro-ministro demissionário exigie ainda que o próximo Governo deve priorizar, entre outros, a fixação da data das próximas eleições.
-0- PANA BB/TBM/SOC/CJB/TON 20fev2013