PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Demissão do Governo na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O Governo do primeiro-ministro Abdallah Al-Theni, demitido pelo Congresso Geral Nacional (CGN) e que retomou ultimamente as suas atividades, apresentou quinta-feira à noite a sua demissão ao novo Parlamento instalado em Tobrouk (leste).
"Em conformidade com a Declaração Constitucional, o Governo apresentou a sua demissão ao Parlamento e põe-se à sua disposição", indicou quinta-feira à noite um comunicado do Governo divulgado no seu site internet.
O comunicado exprime a convicção do Governo de que o Parlamento será capaz de escolher um novo Governo que vai representar todo o povo líbio sem exclusão, capaz de realizar as suas aspirações em matéria de segurança, estabilidade e construção do Estado de Direito e das instituições.
O Governo indignou-se, no seu comunicado, pela deterioração da situação em Tripoli onde a liberdade foi violada, as casas queimadas e os habitantes agredidos, em alusão às exações cometidas pelas tropas da operação "Fajr Libya", uma coligação de grupos armados de Misrata depois de ter expulsado os ex-rebeldes de Zenten da cidade.
O Congresso Nacional Geral (CNG), Parlamento líbio cessante, designou segunda-feira, durante uma sessão plenária organizada na sua sede em Tripoli, Amor Al-Hassi como novo primeiro-ministro encarregue de formar um Governo de Salvação Nacional.
O Conselho de Segurança da ONU adotou quarta-feira uma resolução que alarga o regime das sanções para abarcar as milícias rivais que combatem na Líbia, abrangendo, entre outros, o embargo de armas, a interdição de viajar e o congelamento de bens de indivíduos ou grupos de pessoas filiadas nestas milícias e que serão designados pelo Comité de Sanções.
O Conselho de Segurança apelou também aos beligerantes para um cessar-fogo imediato e incondicional, advertindo contra os crimes perpetrados contra civis líbios.
-0- PANA BY/IS/SOC/MAR/IZ 29ago2014
"Em conformidade com a Declaração Constitucional, o Governo apresentou a sua demissão ao Parlamento e põe-se à sua disposição", indicou quinta-feira à noite um comunicado do Governo divulgado no seu site internet.
O comunicado exprime a convicção do Governo de que o Parlamento será capaz de escolher um novo Governo que vai representar todo o povo líbio sem exclusão, capaz de realizar as suas aspirações em matéria de segurança, estabilidade e construção do Estado de Direito e das instituições.
O Governo indignou-se, no seu comunicado, pela deterioração da situação em Tripoli onde a liberdade foi violada, as casas queimadas e os habitantes agredidos, em alusão às exações cometidas pelas tropas da operação "Fajr Libya", uma coligação de grupos armados de Misrata depois de ter expulsado os ex-rebeldes de Zenten da cidade.
O Congresso Nacional Geral (CNG), Parlamento líbio cessante, designou segunda-feira, durante uma sessão plenária organizada na sua sede em Tripoli, Amor Al-Hassi como novo primeiro-ministro encarregue de formar um Governo de Salvação Nacional.
O Conselho de Segurança da ONU adotou quarta-feira uma resolução que alarga o regime das sanções para abarcar as milícias rivais que combatem na Líbia, abrangendo, entre outros, o embargo de armas, a interdição de viajar e o congelamento de bens de indivíduos ou grupos de pessoas filiadas nestas milícias e que serão designados pelo Comité de Sanções.
O Conselho de Segurança apelou também aos beligerantes para um cessar-fogo imediato e incondicional, advertindo contra os crimes perpetrados contra civis líbios.
-0- PANA BY/IS/SOC/MAR/IZ 29ago2014