PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Demissão de vice-primeiro-ministro líbio
Tripoli, Líbia (PANA) - O vice-primeiro-ministro líbio, Awad al-Barissi, apresentou o seu pedido de demissão sábado ao primeiro-ministro, Ali Zeidan, que deplora o facto de saber da notícia da resignação através da imprensa, segundo a Agência Líbia de Notícias.
A agência indicou que a ministra dos Assuntos Sociais, Kamila Khamis al-Mazini al-Abidi, anunciou igualmente a sua demissão durante um comício organizado para comemorar o assassinato do general Abdel Fatah Younouss e dois companheiros seus, antes de reconsiderar a sua decisão.
Awad al-Barissi, que tornou pública a sua demissão sábado à noite durante uma conferência de imprensa em Benghazi, indicou ter tomado esta decisão devido à « incapacidade do Governo de cumprir com as suas missões », precisando ter várias vezes solicitado, sem êxito, a descentralização da planificação e da execução dos programas a favor dos Ministérios e das Câmaras Municipais.
"Tentei alocar orçamentos às Câmaras Municipais e conceder autonomia financeira e administrativa aos serviços técnicos dos ministros para lhes permitir fornecer prestações diretas ao público e beneficiar, em troca, de receitas que possam reforçar as suas actividades económicas, sem que estes esforços sejam apoiados", disse.
Para o vice-primeiro-ministro demissionário, « a maioria dos problemas e dos bloqueios constatados em vários domínios, bem como a insegurança marcada por assassinatos são o resultado das políticas levadas a cabo pelo Governo que centralizou todas as ações suscetíveis de resolver estas dificuldades ».
-0- PANA AD/IN/SSB/FK/TON 04agosto013
A agência indicou que a ministra dos Assuntos Sociais, Kamila Khamis al-Mazini al-Abidi, anunciou igualmente a sua demissão durante um comício organizado para comemorar o assassinato do general Abdel Fatah Younouss e dois companheiros seus, antes de reconsiderar a sua decisão.
Awad al-Barissi, que tornou pública a sua demissão sábado à noite durante uma conferência de imprensa em Benghazi, indicou ter tomado esta decisão devido à « incapacidade do Governo de cumprir com as suas missões », precisando ter várias vezes solicitado, sem êxito, a descentralização da planificação e da execução dos programas a favor dos Ministérios e das Câmaras Municipais.
"Tentei alocar orçamentos às Câmaras Municipais e conceder autonomia financeira e administrativa aos serviços técnicos dos ministros para lhes permitir fornecer prestações diretas ao público e beneficiar, em troca, de receitas que possam reforçar as suas actividades económicas, sem que estes esforços sejam apoiados", disse.
Para o vice-primeiro-ministro demissionário, « a maioria dos problemas e dos bloqueios constatados em vários domínios, bem como a insegurança marcada por assassinatos são o resultado das políticas levadas a cabo pelo Governo que centralizou todas as ações suscetíveis de resolver estas dificuldades ».
-0- PANA AD/IN/SSB/FK/TON 04agosto013
