PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Demissão de chefe da Segurança Nacional na Serra Leoa
Freetown, Serra Leoa (PANA) - O chefe da Segurança Nacional de Serra Leoa, Mustapha Kahuta Dumbuya, foi demitido das suas funções, soube-se de fonte oficial no local.
A sua demissão aconteceu depois de agentes de segurança terem intercetado, no Aeroporto Internacional de Lungi, 250 quilos de amostras controversas de sangue contaminado pelo vírus de Ébola, destinadas à África do Sul.
Dumbuya, brigadeiro reformado, foi demitido, no fim de semana, e substituído pelo seu adjunto, Ismail Tarasid Tarawally, cuja nomeação será submetida ao Parlamento.
Embora nenhuma razão oficial fosse dada para explicar este facto, agentes do Escritório da Segurança Nacional (ONS), que estava sob o seu controlo, apreenderam, na semana passada, um lote de duas mil e 592 amostras de soro em 72 caixas, destinadas à África do Sul.
Esta descoberta suscitou uma onda de indignação do público, obrigando o Ministério serraleonês da Saúde e Saneamento (MOHS), bem como o ONS a divulgarem uma declaração conjunta.
"A expedição é feita em conformidade com um acordo entre o MOHS e o Laboratório do Instituto Nacional para as Doenças Transmissíveis (NICD) em Lakkah para enviar as amostras ao Laboratório BSL4 Bio Safety Lab na África do Sul para armazenagem e pesquisas profundas", explicou o comunicado.
A Serra Leoa, a Guine Conakry e a Libéria são os três países oeste-africanos mais duramente afetados pela doença do vírus de Ébola, responsável pela morte de nove mil e 604 pessoas.
A Serra Leoa pagou um pesado tributo com 11 mil e 301 casos, seguida pela Libéria com três mil e quatro mil e 37 vítimas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão ainda continua na Serra Leoa, onde 63 novos casos foram confirmados a 22 de fevereiro último.
-0- PANA SBA/SEG/NFB/IS/MAR/DD 02março2015
A sua demissão aconteceu depois de agentes de segurança terem intercetado, no Aeroporto Internacional de Lungi, 250 quilos de amostras controversas de sangue contaminado pelo vírus de Ébola, destinadas à África do Sul.
Dumbuya, brigadeiro reformado, foi demitido, no fim de semana, e substituído pelo seu adjunto, Ismail Tarasid Tarawally, cuja nomeação será submetida ao Parlamento.
Embora nenhuma razão oficial fosse dada para explicar este facto, agentes do Escritório da Segurança Nacional (ONS), que estava sob o seu controlo, apreenderam, na semana passada, um lote de duas mil e 592 amostras de soro em 72 caixas, destinadas à África do Sul.
Esta descoberta suscitou uma onda de indignação do público, obrigando o Ministério serraleonês da Saúde e Saneamento (MOHS), bem como o ONS a divulgarem uma declaração conjunta.
"A expedição é feita em conformidade com um acordo entre o MOHS e o Laboratório do Instituto Nacional para as Doenças Transmissíveis (NICD) em Lakkah para enviar as amostras ao Laboratório BSL4 Bio Safety Lab na África do Sul para armazenagem e pesquisas profundas", explicou o comunicado.
A Serra Leoa, a Guine Conakry e a Libéria são os três países oeste-africanos mais duramente afetados pela doença do vírus de Ébola, responsável pela morte de nove mil e 604 pessoas.
A Serra Leoa pagou um pesado tributo com 11 mil e 301 casos, seguida pela Libéria com três mil e quatro mil e 37 vítimas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão ainda continua na Serra Leoa, onde 63 novos casos foram confirmados a 22 de fevereiro último.
-0- PANA SBA/SEG/NFB/IS/MAR/DD 02março2015