PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Delegação norte-americana do MCA visita Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma delegação norte-americana encontra-se em Cabo Verde para discutir com as autoridades locais sobre propostas ligadas a um segundo pacto do Millennium Challenge Account (MCA) no arquipélago, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte diplomática.
Liderada por Cassandra Butts, presidente da Comissão de Gestão e Investimentos do MCC, a delegação vai permanecer no país durante dois dias, de 8 e 9 de setembro, para se reunir com representantes do Governo cabo-verdiano e com a equipa técnica nacional.
Estes encontros devem avaliar os resultados alcançados com o primeiro pacto e as prioridades da instituição a ter em conta no processo de preparação do segundo.
Cabo Verde concluiu, em outubro de 2010, a aplicação do primeiro pacto do MCA (Conta para os Desafios do Milénio), no valor de 110 milhões de dólares americanos, cujos resultados foram considerados positivos e encorajadores pela administração do MCC.
Esta última é uma instituição norte-americana criada pelo Presidente George W Bush e que gere o programa MCA para apoiar os países em desenvolvimento que reúnam os requisitos exigidos para beneficiar deste programa.
Em dezembro de 2009, o Conselho de Administração do MCC considerou Cabo Verde como o primeiro país no mundo elegível para desenvolver um segundo pacto do MCA, o que levou o Governo cabo-verdiano a criar uma equipa técnica, presidida pela ministra das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte, para conduzir a formulação dos projetos a serem financiados.
A 05 de janeiro deste ano, o Conselho de Administração do MCC reafirmou a elegibilidade de Cabo Verde, tendo agora enviado para o arquipélago uma delegação liderada pela conselheira sénior do presidente do MCC, Daniel Yohannes, para definir as primeiras linhas do novo programa.
Logo que teve a confirmação da elegibilidade de Cabo Verde a um segundo pacto do MCA, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, indicou que o financiamento seria canalizado para vários setores, dos quais a água, o saneamento, o cadastro, a educação, o ensino superior, em particular a universidade online e o ensino à distância, bem como o desenvolvimento do setor privado.
Na altura, o chefe do Governo cabo-verdiano salientou que se tratava de áreas essenciais para o desenvolvimento do arquipélago, sendo necessários para o efeito cerca de 700 milhões de dólares americanos.
No entanto, José Maria Neves advertiu que esse montante não seria totalmente financiado pelo MCA, mas garantiu que este se comprometera a ajudar Cabo Verde a encontrar outros parceiros para ultrapassar “todos os constrangimentos restritivos ao desenvolvimento” do arquipélago.
Segundo dados do Banco de Cabo Verde (BVC), o primeiro pacto do MCA beneficiou de forma direta ou indireta 384 mil pessoas, ou seja 75 porcento da população cabo-verdiana, nas áreas das infraestruturas portuárias, da agricultura, da reforma do sistema financeiro e do ambiente, entre outras.
-0- PANA CS/DD 09set2011
Liderada por Cassandra Butts, presidente da Comissão de Gestão e Investimentos do MCC, a delegação vai permanecer no país durante dois dias, de 8 e 9 de setembro, para se reunir com representantes do Governo cabo-verdiano e com a equipa técnica nacional.
Estes encontros devem avaliar os resultados alcançados com o primeiro pacto e as prioridades da instituição a ter em conta no processo de preparação do segundo.
Cabo Verde concluiu, em outubro de 2010, a aplicação do primeiro pacto do MCA (Conta para os Desafios do Milénio), no valor de 110 milhões de dólares americanos, cujos resultados foram considerados positivos e encorajadores pela administração do MCC.
Esta última é uma instituição norte-americana criada pelo Presidente George W Bush e que gere o programa MCA para apoiar os países em desenvolvimento que reúnam os requisitos exigidos para beneficiar deste programa.
Em dezembro de 2009, o Conselho de Administração do MCC considerou Cabo Verde como o primeiro país no mundo elegível para desenvolver um segundo pacto do MCA, o que levou o Governo cabo-verdiano a criar uma equipa técnica, presidida pela ministra das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte, para conduzir a formulação dos projetos a serem financiados.
A 05 de janeiro deste ano, o Conselho de Administração do MCC reafirmou a elegibilidade de Cabo Verde, tendo agora enviado para o arquipélago uma delegação liderada pela conselheira sénior do presidente do MCC, Daniel Yohannes, para definir as primeiras linhas do novo programa.
Logo que teve a confirmação da elegibilidade de Cabo Verde a um segundo pacto do MCA, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, indicou que o financiamento seria canalizado para vários setores, dos quais a água, o saneamento, o cadastro, a educação, o ensino superior, em particular a universidade online e o ensino à distância, bem como o desenvolvimento do setor privado.
Na altura, o chefe do Governo cabo-verdiano salientou que se tratava de áreas essenciais para o desenvolvimento do arquipélago, sendo necessários para o efeito cerca de 700 milhões de dólares americanos.
No entanto, José Maria Neves advertiu que esse montante não seria totalmente financiado pelo MCA, mas garantiu que este se comprometera a ajudar Cabo Verde a encontrar outros parceiros para ultrapassar “todos os constrangimentos restritivos ao desenvolvimento” do arquipélago.
Segundo dados do Banco de Cabo Verde (BVC), o primeiro pacto do MCA beneficiou de forma direta ou indireta 384 mil pessoas, ou seja 75 porcento da população cabo-verdiana, nas áreas das infraestruturas portuárias, da agricultura, da reforma do sistema financeiro e do ambiente, entre outras.
-0- PANA CS/DD 09set2011