PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Delegação do TPI esperada na Guiné-Conakry
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- O Governo guineense aceitou acolher brevemente uma nova missão do Tribunal Penal Internacional (TPI) no quadro da avaliação das ações intentadas pelas autoridades judiciais do país contra os responsáveis pela repressão violenta da manifestação popular de 28 de Setembro de 2009 que fez mais de 150 mortes, soube a PANA de fonte oficial.
Segundo o ministro da Comunicação e porta-voz do Governo, Aboubacar Sylla, o Executivo autorizou o seu ministro da Justiça a levar a cabo os inquéritos confiados a um grupo de quatro magistrados guineenses.
O Conselho de Ministros decidiu reforçar a segurança dos magistrados designados, afetando-lhes uma brigada especial de polícias e de gendarmes antes da chegada da delegação do TPI.
Uma outra equipa do TPI tinha visitado a Guiné Conakry depois do incidente de 28 de Setembro em Conakry cujas vítimas foram manifestantes que pretendiam denunciar e desaprovar uma eventual candidatura do então chefe da Junta, o capitão Moussa Dadis Camará, às presidenciais.
Recentemente, nas vésperas do primeiro aniversário das matanças de Setembro de 2009, o presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH), Thierno Maadjiou Sow, indicou à PANA que «os poderes públicos não estão decididos a processar os autores dos crimes cometidos ».
Ele confiou que a OGDH que já contratou advogados africanos e europeus para defender os interesses das vítimas e das suas famílias está à procura de financiamento na perspetiva dum julgamento por «crimes contra a humanidade».
Segundo várias fontes, mais de 150 manifestantes foram abatidos na manifestação popular e várias mulheres e raparigas violadas em público no recinto do Estádio de 28 de Setembro.
O local do incidente foi também visitado pela delegação do TPI que prometeu que esta instituição poderá gerir o processo «na ausência duma vontade política » dos poderes públicos de julgar os responsáveis diante das jurisdições competentes nacionais.
Segundo o ministro da Comunicação e porta-voz do Governo, Aboubacar Sylla, o Executivo autorizou o seu ministro da Justiça a levar a cabo os inquéritos confiados a um grupo de quatro magistrados guineenses.
O Conselho de Ministros decidiu reforçar a segurança dos magistrados designados, afetando-lhes uma brigada especial de polícias e de gendarmes antes da chegada da delegação do TPI.
Uma outra equipa do TPI tinha visitado a Guiné Conakry depois do incidente de 28 de Setembro em Conakry cujas vítimas foram manifestantes que pretendiam denunciar e desaprovar uma eventual candidatura do então chefe da Junta, o capitão Moussa Dadis Camará, às presidenciais.
Recentemente, nas vésperas do primeiro aniversário das matanças de Setembro de 2009, o presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH), Thierno Maadjiou Sow, indicou à PANA que «os poderes públicos não estão decididos a processar os autores dos crimes cometidos ».
Ele confiou que a OGDH que já contratou advogados africanos e europeus para defender os interesses das vítimas e das suas famílias está à procura de financiamento na perspetiva dum julgamento por «crimes contra a humanidade».
Segundo várias fontes, mais de 150 manifestantes foram abatidos na manifestação popular e várias mulheres e raparigas violadas em público no recinto do Estádio de 28 de Setembro.
O local do incidente foi também visitado pela delegação do TPI que prometeu que esta instituição poderá gerir o processo «na ausência duma vontade política » dos poderes públicos de julgar os responsáveis diante das jurisdições competentes nacionais.