PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Delegação do FMI esperada na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) – Uma delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI) vai visitar a Tunísia, a 12 de junho próximo, no quadro das negociações sobre o desembolso duma nova parte dos empréstimos assinados entre as duas partes, anunciou quinta-feira, em Túnis, o ministro tunisino da Economia e Finanças, Hakim Ben Hamouda.
Reafirmando o compromisso da Tunísia de respeitar os acordos assinados com todas as instituições internacionais, Ben Hamouda precisou que o FMI desembolsou, até ao presente, três partes do financiamento no valor de 888 milhões 400 mil dólares americanos no quadro dum empréstimo para o desenvolvimento rubricado em junho de 2013.
Durante o desembolso da quarta parte, o FMI insistiu na necessidade de as autoridades tunisinas controlaremo défice orçamental durante este ano, adotando novas medidas destinadas ao controlo das despesas ligadas aos salários julgadas muito elevadas e à diminuição da subvenção à energia.
O Fundo insistiu também na necessidade da adoção duma nova estratégia para os bancos públicos, da reestruturação do setor bancário e da criação duma empresa para o pagamento das dívidas bloqueadas no setor do turismo.
Vários líderes políticos e peritos tunisinos qualificaram estas condicionalidades do fundo de diktat, advertindo contra uma tendência de endividamento do país.
Mas o Governo diz-se obrigado a aceitar estas condicionalidades a fim de evitar uma situação pior do que a desta crise económica aguda à qual a Tunísia faz face há três anos.
-0- PANA AD/IN/IS/FK/IZ 15maio2014
Reafirmando o compromisso da Tunísia de respeitar os acordos assinados com todas as instituições internacionais, Ben Hamouda precisou que o FMI desembolsou, até ao presente, três partes do financiamento no valor de 888 milhões 400 mil dólares americanos no quadro dum empréstimo para o desenvolvimento rubricado em junho de 2013.
Durante o desembolso da quarta parte, o FMI insistiu na necessidade de as autoridades tunisinas controlaremo défice orçamental durante este ano, adotando novas medidas destinadas ao controlo das despesas ligadas aos salários julgadas muito elevadas e à diminuição da subvenção à energia.
O Fundo insistiu também na necessidade da adoção duma nova estratégia para os bancos públicos, da reestruturação do setor bancário e da criação duma empresa para o pagamento das dívidas bloqueadas no setor do turismo.
Vários líderes políticos e peritos tunisinos qualificaram estas condicionalidades do fundo de diktat, advertindo contra uma tendência de endividamento do país.
Mas o Governo diz-se obrigado a aceitar estas condicionalidades a fim de evitar uma situação pior do que a desta crise económica aguda à qual a Tunísia faz face há três anos.
-0- PANA AD/IN/IS/FK/IZ 15maio2014
