PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Delegação da CEDEAO na Guiné-Bissau
Lagos, Nigéria (PANA) - Uma delegação de alto nível enviada pelo presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o chefe de Estado ivoiriense, Alassane Ouattara, para se reunir com a junta que tomou o poder na Guiné-Bissau, visitou o país segunda-feira, apesar do encerrameto das fronteiras marítimas e aéreas anunciado pelos golpistas, soube a PANA.
"A delegação terminou a sua missão e está atualmente em Abidjan", declarou terça-feira uma fonte à PANA, afastando os receios de que o encerramento das fronteiras visava abortar a missão.
Contudo, os pormenores da reunião entre a junta e a delegação não são conhecidos.
A delegação da CEDEAO, liderada pelo presidente da sua Comissão, Kadre Désiré Ouadraogo, foi encarregue de transmitir uma carta do presidente em exercício que reafirma a posição da CEDEAO sobre a responsabilidade dos golpistas pela segurança dos oficiais detidos e a posição da organização sub-regional de não aceitar o golpe de Estado militar de quinta-feira passada.
A missão visava igualmente fazer pressões sobre os soldados que tomaram o poder naquele país oeste-africano para que restabeleçam sem demoras a ordem constitucional.
O golpe de Estado, que comprometeu efetivamente a organização da segunda volta das eleições presidenciais, que deveriam opor o antigo Presidente Kumba Yala ao primeiro-ministro cessante, Carlos Gomes Junior, a 29 de abril, suscitou múltiplas condenações da comunidade internacional.
A União Africana (UA) declarou terça-feira que não aceitará qualquer tentativa de "branqueamento" do golpe de Estado, manifestamente em referência ao projeto dos soldados de levar os partidos políticos a formar um Governo de transição e de unidade nacional.
A história da Guiné-Bissau é marcada por golpes de Estado, má governação, assassinatos e uma instabilidade geral desde a ascensão deste país à independência nacional em 1974.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 17abril2012
"A delegação terminou a sua missão e está atualmente em Abidjan", declarou terça-feira uma fonte à PANA, afastando os receios de que o encerramento das fronteiras visava abortar a missão.
Contudo, os pormenores da reunião entre a junta e a delegação não são conhecidos.
A delegação da CEDEAO, liderada pelo presidente da sua Comissão, Kadre Désiré Ouadraogo, foi encarregue de transmitir uma carta do presidente em exercício que reafirma a posição da CEDEAO sobre a responsabilidade dos golpistas pela segurança dos oficiais detidos e a posição da organização sub-regional de não aceitar o golpe de Estado militar de quinta-feira passada.
A missão visava igualmente fazer pressões sobre os soldados que tomaram o poder naquele país oeste-africano para que restabeleçam sem demoras a ordem constitucional.
O golpe de Estado, que comprometeu efetivamente a organização da segunda volta das eleições presidenciais, que deveriam opor o antigo Presidente Kumba Yala ao primeiro-ministro cessante, Carlos Gomes Junior, a 29 de abril, suscitou múltiplas condenações da comunidade internacional.
A União Africana (UA) declarou terça-feira que não aceitará qualquer tentativa de "branqueamento" do golpe de Estado, manifestamente em referência ao projeto dos soldados de levar os partidos políticos a formar um Governo de transição e de unidade nacional.
A história da Guiné-Bissau é marcada por golpes de Estado, má governação, assassinatos e uma instabilidade geral desde a ascensão deste país à independência nacional em 1974.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 17abril2012