PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Défice de financiamento afecta segurança alimentar
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- A ausência de financiamento constitui uma grave ameaça contra o Programa Alimentar Mundial (PAM), segundo o coordenador do Sistema das Nações Unidas para a Segurança Alimentar Mundial, David Nabarro.
Os últimos desenvolvimentos colocam em perigo a vida de milhões de pessoas no mundo, alertou Nabarro, que falava sexta-feira a jornalistas acreditados junto das Nações Unidas em Nova Iorque.
Ao contrário do ano passado em que o PAM recebeu contribuições recordes estimadas em cinco biliões de dólares americanos, este ano, elas são inferiores a dois terços, segundo Nabarro.
Exortou os países doadores a "darem mais" para ajudar o PAM a enfrentar o seu défice.
Acolheu com satisfacção o compromisso assumido pelo G-8, que se reuniu de 8 a 10 de Julho na Itália, de financiar a segurança aimentar nos próximos três anos em 20 biliões de dólares americanos.
"Há uma grande necessidade em fundos, sobretudo nesta altura em que a mudança climática tem um impacto negativo sobre os pequenos agricultores", sublinhou.
Disse que "a relação é clara entre a produção alimentar e o impacto potencial da mudança climática que afecta as pessoas mais desfavorecidas".
Na sequência da mudança climática, "os esforços mundiais devem ser orientados para estratégias específicas às regiões e medidas de proteção suplementares para assegurar a segurança da produção alimentar", afirmou.
Segundo um recente relatório do Programa Alimentar Mundial, 1,2 bilião de pessoas são desnutridas.
Este número terá aumentado desde a crise alimentar e financeira internacional, indicou o coordenador do Sistema das Nações Unidas para a Segurança Alimentar Mundial.
O objectivo do PAM em 2009 é fornecer ajuda alimentar a 105 milhões de pessoas em 74 países.
Por outro lado, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) afirmou que os preços dos produtos alimentares afectam os países em desenvolvimento, apesar da baixa dos preços dos produtos alimentares no mercado mundial e das boas colheitas de cereais.
Segundo o relatório da FAO sobre a situação da alimentação e as perspectivas de colheitas, os preços actuais ultrapassam de longe os do ano passado.
A FAO constatou que em 27 países africanos subsarianos 80 a 90 por cento dos preços dos cereais continuam superiores a 25 por cento dos preços praticados antes da crise alimentar, há dois anos.
Segundo o relatório, "a questão do custo dos produtos alimentares continua a suscitar preocupações em relação à segurança alimentar das populações desfavorecidas dos meios urbano e rural, uma vez que estes grupos gastam uma grande parte dos seus recursos na alimentação".
A FAO alertou igualmente que 30 países estão em crise e precisam de assistência devido a desastres naturais, à insegurança e a problemas económicos.
Em Novembro próximo, a FAO deverá organizar uma cimeira mundial sobre a alimentação na sua sede em Roma para elaborar programas de erradicação da fome e melhorar a governação do sistema agrícola internacional.
Os últimos desenvolvimentos colocam em perigo a vida de milhões de pessoas no mundo, alertou Nabarro, que falava sexta-feira a jornalistas acreditados junto das Nações Unidas em Nova Iorque.
Ao contrário do ano passado em que o PAM recebeu contribuições recordes estimadas em cinco biliões de dólares americanos, este ano, elas são inferiores a dois terços, segundo Nabarro.
Exortou os países doadores a "darem mais" para ajudar o PAM a enfrentar o seu défice.
Acolheu com satisfacção o compromisso assumido pelo G-8, que se reuniu de 8 a 10 de Julho na Itália, de financiar a segurança aimentar nos próximos três anos em 20 biliões de dólares americanos.
"Há uma grande necessidade em fundos, sobretudo nesta altura em que a mudança climática tem um impacto negativo sobre os pequenos agricultores", sublinhou.
Disse que "a relação é clara entre a produção alimentar e o impacto potencial da mudança climática que afecta as pessoas mais desfavorecidas".
Na sequência da mudança climática, "os esforços mundiais devem ser orientados para estratégias específicas às regiões e medidas de proteção suplementares para assegurar a segurança da produção alimentar", afirmou.
Segundo um recente relatório do Programa Alimentar Mundial, 1,2 bilião de pessoas são desnutridas.
Este número terá aumentado desde a crise alimentar e financeira internacional, indicou o coordenador do Sistema das Nações Unidas para a Segurança Alimentar Mundial.
O objectivo do PAM em 2009 é fornecer ajuda alimentar a 105 milhões de pessoas em 74 países.
Por outro lado, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) afirmou que os preços dos produtos alimentares afectam os países em desenvolvimento, apesar da baixa dos preços dos produtos alimentares no mercado mundial e das boas colheitas de cereais.
Segundo o relatório da FAO sobre a situação da alimentação e as perspectivas de colheitas, os preços actuais ultrapassam de longe os do ano passado.
A FAO constatou que em 27 países africanos subsarianos 80 a 90 por cento dos preços dos cereais continuam superiores a 25 por cento dos preços praticados antes da crise alimentar, há dois anos.
Segundo o relatório, "a questão do custo dos produtos alimentares continua a suscitar preocupações em relação à segurança alimentar das populações desfavorecidas dos meios urbano e rural, uma vez que estes grupos gastam uma grande parte dos seus recursos na alimentação".
A FAO alertou igualmente que 30 países estão em crise e precisam de assistência devido a desastres naturais, à insegurança e a problemas económicos.
Em Novembro próximo, a FAO deverá organizar uma cimeira mundial sobre a alimentação na sua sede em Roma para elaborar programas de erradicação da fome e melhorar a governação do sistema agrícola internacional.