PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Défice de balança comercial aumenta 17,8 porcento em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os dados provisórios do comércio externo entre Cabo Verde e o resto do mundo mostram que, no primeiro trimestre deste ano, o défice da balança comercial no arquipélago aumentou 17,8 porcento, apurou a PANA de fonte estatística.
O agravamento do défice, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), deve-se ao fato de, no período em referência, as exportações terem caído 25,1 porcento e as reexportações 41,9 porcento, enquanto as importações tiveram um registo positivo de 12,8 porcento, em relação ao período homólogo de 2014.
No período em referência, a taxa de cobertura das importações deteriorou-se 3,9 pontos percentuais.
Os dados apurados pelo INE revelam também que a Europa continua a ser o principal recetor dos produtos vendidos por Cabo Verde, absorvendo assim cerca de 92,2 porcento do total das exportações.
Isto, apesar de se ter verificado uma queda nos valores transacionados com esta zona económica de 23,6 porcento, em relação ao mesmo período do ano transato. As exportações para outros continentes foram ínfimas (África recebeu 0,1 porcento, América 1,4 porcento e Ásia 6,5 porcento).
Os principais produtos exportados são peixe e crustáceos, representando 51 porcento do total, enquanto as conservas de peixe aparecem em segundo lugar com 29,2 porcento. Estes tipos de produtos totalizaram 80,1 porcento das exportações de Cabo Verde. A exportação de vestuário aparece em terceiro lugar com 9,7 porcento e o calçado com 9,2 porcento.
No que se refere às importações, que registaram um acréscimo de 12,8 porcento, a Europa continua também a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com 78,5 porcento do montante total. Registou-se, também, um aumento no montante das importações provenientes da África (164%) e da Ásia (58,6%) e uma redução das que tiveram como origem, a América (-9,6%).
Os dez maiores produtos importados pelo arquipélago, atingíramos 53,2 porcento do montante global contra os 55,1 porcento alcançados por esses mesmos produtos no período homólogo.
Os combustíveis (-20,6 porcento), os veículos automóveis (-15,2 porcento), o arroz (-32,0 porcento) evoluíram negativamente ao passo que os restantes tiveram variação positiva, entre os quais se destacam máquinas (81,9 porcento), materiais têxteis (33,2 porcento) e reatores e caldeiras (27,3 porcento).
-0- PANA CS/DD 01mai2015
O agravamento do défice, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), deve-se ao fato de, no período em referência, as exportações terem caído 25,1 porcento e as reexportações 41,9 porcento, enquanto as importações tiveram um registo positivo de 12,8 porcento, em relação ao período homólogo de 2014.
No período em referência, a taxa de cobertura das importações deteriorou-se 3,9 pontos percentuais.
Os dados apurados pelo INE revelam também que a Europa continua a ser o principal recetor dos produtos vendidos por Cabo Verde, absorvendo assim cerca de 92,2 porcento do total das exportações.
Isto, apesar de se ter verificado uma queda nos valores transacionados com esta zona económica de 23,6 porcento, em relação ao mesmo período do ano transato. As exportações para outros continentes foram ínfimas (África recebeu 0,1 porcento, América 1,4 porcento e Ásia 6,5 porcento).
Os principais produtos exportados são peixe e crustáceos, representando 51 porcento do total, enquanto as conservas de peixe aparecem em segundo lugar com 29,2 porcento. Estes tipos de produtos totalizaram 80,1 porcento das exportações de Cabo Verde. A exportação de vestuário aparece em terceiro lugar com 9,7 porcento e o calçado com 9,2 porcento.
No que se refere às importações, que registaram um acréscimo de 12,8 porcento, a Europa continua também a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com 78,5 porcento do montante total. Registou-se, também, um aumento no montante das importações provenientes da África (164%) e da Ásia (58,6%) e uma redução das que tiveram como origem, a América (-9,6%).
Os dez maiores produtos importados pelo arquipélago, atingíramos 53,2 porcento do montante global contra os 55,1 porcento alcançados por esses mesmos produtos no período homólogo.
Os combustíveis (-20,6 porcento), os veículos automóveis (-15,2 porcento), o arroz (-32,0 porcento) evoluíram negativamente ao passo que os restantes tiveram variação positiva, entre os quais se destacam máquinas (81,9 porcento), materiais têxteis (33,2 porcento) e reatores e caldeiras (27,3 porcento).
-0- PANA CS/DD 01mai2015