PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Défice da balança de pagamentos aumentou 4,9% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O défice da balança de pagamento de Cabo Verde aumentou 4,9 porcento, no segundo trimestre deste ano, enquanto a taxa de cobertura se fixou em 10,7 porcento, ou seja, dois pontos percentuais acima do valor do trimestre homólogo de 2014.
Segundo dados do comércio externo apurados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) do arquipélago, no período em referência as importações cresceram 7,2 porcento e as exportações 30,8 porcento, mas já as reexportações registaram uma quebra de 49,4 porcento.
Os dados do comércio externo indicam que a Europa continua a ser o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 95,7 porcento do total das suas exportações.
Em comparação com o segundo trimestre do ano passado, as exportações para esta zona económica, aumentaram 31 porcento, enquanto para os outros continentes também registou-se uma evolução positiva, exceto para África que teve uma variação negativa de 1,2 porcento.
A Espanha é o maior recetor dos produtos de Cabo Verde, tendo-se registado um aumento de 48,2 porcento nas exportações que tiveram esse país como destino e cujo peso nas exportações cabo-verdianas aumentou 9,1 porcento face ao trimestre homólogo.
Já Portugal reduziu o seu peso em três porcento, passando de 15,2 porcento para 18,3 porcento, mas manteve a segunda posição na estrutura das exportações.
Cabo Verde exportou sobretudo peixes, crustáceos e moluscos, que representaram 42,8 porcento do volume global. O aumento foi de 124,3 porcento, quando comparado com o mesmo período de 2014. As conservas de peixes também contribuíram com 41 porcento.
No que se refere às importações, que aumentaram 7,2 porcento no segundo trimestre, face ao mesmo período de 2014, a Europa é também o principal fornecedor de Cabo Verde, com 79,1 porcento do total, tendo registado uma evolução de nove porcento.
As importações de África diminuíram 14,2 porcento e as da Ásia 31,9 porcento, enquanto as da América aumentaram 63,9 porcento, quando comparadas com o mesmo período de 2014.
Portugal mantém a liderança entre os fornecedores do mercado cabo-verdiano, com 43,2 porcento do total das importações de Cabo Verde, tendo registado um aumento de 18,4 porcento, no segundo trimestre de 2015, comparativamente ao mesmo período do ano anterior.
Em segundo lugar, estão os Países Baixos com 13,9 porcento. Não obstante a queda de 3,1 pontos percentuais, os Países Baixos e a Espanha tiveram evolução negativa.
Os 10 principais produtos comprados fora atingiram 52,9 do total das importações do país, contra os 51,5 porcento alcançados no período homólogo de 2014.
Veículos automóveis (61,1%), óleos e azeites (52,7%), arroz (39,5%) e reatores e caldeiras (33,1%) registaram as subidas mais expressivas, enquanto combustíveis (-10,3%) e cimentos (-9,7%) estão entre os produtos cujos montantes registaram descidas dignas de realce.
As importações de bens de consumo e intermédios tiveram evolução positiva, enquanto os combustíveis e bens de capital evoluíram negativamente. Como resultado, ocorreram alterações no peso de cada categoria, com os bens de consumo e intermédios a melhor a sua posição em detrimento das demais categorias.
-0- PANA CS/IZ 30julho2015
Segundo dados do comércio externo apurados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) do arquipélago, no período em referência as importações cresceram 7,2 porcento e as exportações 30,8 porcento, mas já as reexportações registaram uma quebra de 49,4 porcento.
Os dados do comércio externo indicam que a Europa continua a ser o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 95,7 porcento do total das suas exportações.
Em comparação com o segundo trimestre do ano passado, as exportações para esta zona económica, aumentaram 31 porcento, enquanto para os outros continentes também registou-se uma evolução positiva, exceto para África que teve uma variação negativa de 1,2 porcento.
A Espanha é o maior recetor dos produtos de Cabo Verde, tendo-se registado um aumento de 48,2 porcento nas exportações que tiveram esse país como destino e cujo peso nas exportações cabo-verdianas aumentou 9,1 porcento face ao trimestre homólogo.
Já Portugal reduziu o seu peso em três porcento, passando de 15,2 porcento para 18,3 porcento, mas manteve a segunda posição na estrutura das exportações.
Cabo Verde exportou sobretudo peixes, crustáceos e moluscos, que representaram 42,8 porcento do volume global. O aumento foi de 124,3 porcento, quando comparado com o mesmo período de 2014. As conservas de peixes também contribuíram com 41 porcento.
No que se refere às importações, que aumentaram 7,2 porcento no segundo trimestre, face ao mesmo período de 2014, a Europa é também o principal fornecedor de Cabo Verde, com 79,1 porcento do total, tendo registado uma evolução de nove porcento.
As importações de África diminuíram 14,2 porcento e as da Ásia 31,9 porcento, enquanto as da América aumentaram 63,9 porcento, quando comparadas com o mesmo período de 2014.
Portugal mantém a liderança entre os fornecedores do mercado cabo-verdiano, com 43,2 porcento do total das importações de Cabo Verde, tendo registado um aumento de 18,4 porcento, no segundo trimestre de 2015, comparativamente ao mesmo período do ano anterior.
Em segundo lugar, estão os Países Baixos com 13,9 porcento. Não obstante a queda de 3,1 pontos percentuais, os Países Baixos e a Espanha tiveram evolução negativa.
Os 10 principais produtos comprados fora atingiram 52,9 do total das importações do país, contra os 51,5 porcento alcançados no período homólogo de 2014.
Veículos automóveis (61,1%), óleos e azeites (52,7%), arroz (39,5%) e reatores e caldeiras (33,1%) registaram as subidas mais expressivas, enquanto combustíveis (-10,3%) e cimentos (-9,7%) estão entre os produtos cujos montantes registaram descidas dignas de realce.
As importações de bens de consumo e intermédios tiveram evolução positiva, enquanto os combustíveis e bens de capital evoluíram negativamente. Como resultado, ocorreram alterações no peso de cada categoria, com os bens de consumo e intermédios a melhor a sua posição em detrimento das demais categorias.
-0- PANA CS/IZ 30julho2015