PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Défice da balança comercial de Cabo Verde diminui 12,4%
Praia, Cabo Verde (PANA) – O défice da balança comercial de Cabo Verde diminuiu 12,4 porcento, no ano passado, quando as exportações e as importações diminuíram 15,4 porcento e 12,6 porcento, respetivamente, enquanto as reexportações aumentaram 28,6 porcento, apurou a PANA na cidade da Praia junto do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados provisórios do comércio externo apurados pelo INE dão conta ainda de que a taxa de cobertura das importações deteriorou 0,3 pontos percentuais em 2012.
O INE apurou que, entre 2011 e 2012, houve uma evolução negativa no montante das exportações de Cabo Verde para todas as zonas económicas, exceto para a América e África.
No entanto, a Europa continuou a ser o maior cliente do país, representando 92,5 porcento das exportações.
Entre os países europeus, Espanha lidera a tabela dos principais clientes de Cabo Verde, uma vez que absorveu 76,3 porcento das exportações em 2012, embora no ano passado se tivesse registado uma variação negativa de cerca de 3,0 porcento, comparativamente a 2011.
As exportações para Portugal, apesar de terem tido uma evolução negativa de 14 porcento quando se compara os dados com os de 2011, aparece em segundo lugar com 16 porcento do total.
Entre os produtos mais exportados por Cabo Verde em 2012, destacam-se as conservas de pescado, representando 43,3 porcento do total, e peixes moluscos e crustáceos que se posicionam em segundo lugar com 40,7 porcento.
A exportação desses dois produtos evoluiu negativamente, diminuindo 17,6 porcento e 8,8 porcento respetivamente, face ao ano anterior.
Também a exportação do vestuário teve uma evolução negativa de 46,3 porcento, ao contrário do calçado que evoluiu positivamente em 1,8 porcento, em relação a 2011.
Para as importações, Cabo Verde importou menos 12,6 porcento em relação ao ano anterior, sendo a Europa o principal fornecedor com 74,1 porcento, numa variação negativa de 20,6 porcento.
As importações provenientes dos restantes continentes (América e África) tiveram uma evolução positiva de 69,1 porcento e 5,8 porcento, respetivamente, melhorando o seu peso relativo na estrutura das importações cabo-verdianas.
Os Estados Unidos passaram de oito porcento em 2011 para 15,5 porcento em 2012., enquanto as exportações da Ásia para Cabo Verde diminuíram 18 porcento, no mesmo período.
Portugal é o maior fornecedor de Cabo Verde com 39,9 porcento do total das importações, não obstante uma queda de 10,7 porcento verificada em 2012, em relação ao ano anterior.
Dos produtos importados que fazem parte do consumo final apenas o óleo e o azeite tiveram evolução positiva (4,4 porcento). Os restantes, tanto os do consumo intermédio como os bens de capital, evoluiram negativatimanete.
São os casos dos combustíveis, que recuaram 33,7 porcento, do ferro (25,2 porcento), do cimento (12,1 porcento), das máquinas (46,9 porcento), dos veículos (7,1 porcento) e dos reatores (36 porcento).
-0- PANA CS/IZ 01fev2013
Os dados provisórios do comércio externo apurados pelo INE dão conta ainda de que a taxa de cobertura das importações deteriorou 0,3 pontos percentuais em 2012.
O INE apurou que, entre 2011 e 2012, houve uma evolução negativa no montante das exportações de Cabo Verde para todas as zonas económicas, exceto para a América e África.
No entanto, a Europa continuou a ser o maior cliente do país, representando 92,5 porcento das exportações.
Entre os países europeus, Espanha lidera a tabela dos principais clientes de Cabo Verde, uma vez que absorveu 76,3 porcento das exportações em 2012, embora no ano passado se tivesse registado uma variação negativa de cerca de 3,0 porcento, comparativamente a 2011.
As exportações para Portugal, apesar de terem tido uma evolução negativa de 14 porcento quando se compara os dados com os de 2011, aparece em segundo lugar com 16 porcento do total.
Entre os produtos mais exportados por Cabo Verde em 2012, destacam-se as conservas de pescado, representando 43,3 porcento do total, e peixes moluscos e crustáceos que se posicionam em segundo lugar com 40,7 porcento.
A exportação desses dois produtos evoluiu negativamente, diminuindo 17,6 porcento e 8,8 porcento respetivamente, face ao ano anterior.
Também a exportação do vestuário teve uma evolução negativa de 46,3 porcento, ao contrário do calçado que evoluiu positivamente em 1,8 porcento, em relação a 2011.
Para as importações, Cabo Verde importou menos 12,6 porcento em relação ao ano anterior, sendo a Europa o principal fornecedor com 74,1 porcento, numa variação negativa de 20,6 porcento.
As importações provenientes dos restantes continentes (América e África) tiveram uma evolução positiva de 69,1 porcento e 5,8 porcento, respetivamente, melhorando o seu peso relativo na estrutura das importações cabo-verdianas.
Os Estados Unidos passaram de oito porcento em 2011 para 15,5 porcento em 2012., enquanto as exportações da Ásia para Cabo Verde diminuíram 18 porcento, no mesmo período.
Portugal é o maior fornecedor de Cabo Verde com 39,9 porcento do total das importações, não obstante uma queda de 10,7 porcento verificada em 2012, em relação ao ano anterior.
Dos produtos importados que fazem parte do consumo final apenas o óleo e o azeite tiveram evolução positiva (4,4 porcento). Os restantes, tanto os do consumo intermédio como os bens de capital, evoluiram negativatimanete.
São os casos dos combustíveis, que recuaram 33,7 porcento, do ferro (25,2 porcento), do cimento (12,1 porcento), das máquinas (46,9 porcento), dos veículos (7,1 porcento) e dos reatores (36 porcento).
-0- PANA CS/IZ 01fev2013