PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Défice da balança comercial de Cabo Verde aumenta 19,7 porcento
Praia, Cabo Verde (PANA) – A balança comercial de Cabo Verde registou, em 2017, um aumento na ordem dos 19,7 porcento, conforme as estatísticas do comércio externo, divulgadas esta quarta-feira na cidade da Praia pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados provisórios do comércio externo apurados pelo INE em 2017, este agravamento do défice da balança comercial é explicado pelo facto das exportações terem evoluído negativamente (-18,1 porcento), em relação ao período homólogo do ano anterior.
Segundo o INE, no ano de 2017, as exportações de Cabo Verde totalizaram quatro mil 893 mil contos (cerca de 4,44 milhões de euros), com um decréscimo mil 80 mil contos (cerca de 981,8 mil euros), face ao ano anterior, enquanto as importações, no período em análise, registaram um acréscimo de 10 mil 822 mil contos, ou seja cerca de 98, 38 milhões de euros, no mesmo período.
Também no mesmo ano, a taxa de cobertura do país diminui em 29,6 pontos percentuais, no entanto, em 2017, quer as importações quer as reexportações tiveram uma evolução positiva com aumentos de 16,3 porcento e 74,8 porcento, respetivamente.
Ainda no que se refere ao comércio externo por zonas económicas, os dados apurados mostram que a Europa continua a ser o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 96 porcento do total das exportações cabo-verdianas, enquanto que para os outros continentes, as mesmas atingiram montantes pouco expressivos.
No que se refere aos países com os quais Cabo Verde mantém relações comerciais, constata-se que a Espanha lidera o ranking dos principais clientes na zona económica europeia, representando, no ano 2017, 70,8 porcento do total das exportações, seguida de Portugal com 24,8 porcento, um aumento de 5,6 pontos percentuais, em relação ao ano de 2016.
Entre os produtos mais exportados por Cabo Verde em 2017, os preparados e conservas de peixes ocupam o primeiro lugar, representando 54,5 porcento, os peixes, crustáceos e moluscos, mesmo tendo uma queda de (-18,3 pontos percentuais), se posicionaram em segundo lugar com 19,9 porcento do total e os vestuários ocupam o terceiro lugar com um peso de 13,0 porcento.
Estes três produtos representaram, no período em análise, 87,4 porcento do total das exportações de Cabo Verde.
Já em relação às importações por grandes categorias de bens, as estatísticas mostram que, no ano de 2017, todas elas evoluíram positivamente, em relação ao ano de 2016.
Os bens de consumo continuam a ser a principal categoria económica de bens importados por Cabo Verde com 42,6 porcento do total das importações, mesmo tendo registado uma diminuição de 2,8 pontos percentuais. face a 2016.
O continente europeu continua também a ser o principal fornecedor de Cabo Verde com 78,8 porcento do montante total, seguido de Ásia/Oceânia (10,0 porcento), América (5,4 porcento), África (4,0 porcento) e o resto do mundo (1,8 porcento).
Portugal lidera entre os fornecedores de Cabo Verde com 42,9 porcento do total, seguido da Espanha e Itália com respetivamente 12,6 porcento e 6,1 porcento do total das importações.
-0- PANA CS/DD 1fev2018
De acordo com os dados provisórios do comércio externo apurados pelo INE em 2017, este agravamento do défice da balança comercial é explicado pelo facto das exportações terem evoluído negativamente (-18,1 porcento), em relação ao período homólogo do ano anterior.
Segundo o INE, no ano de 2017, as exportações de Cabo Verde totalizaram quatro mil 893 mil contos (cerca de 4,44 milhões de euros), com um decréscimo mil 80 mil contos (cerca de 981,8 mil euros), face ao ano anterior, enquanto as importações, no período em análise, registaram um acréscimo de 10 mil 822 mil contos, ou seja cerca de 98, 38 milhões de euros, no mesmo período.
Também no mesmo ano, a taxa de cobertura do país diminui em 29,6 pontos percentuais, no entanto, em 2017, quer as importações quer as reexportações tiveram uma evolução positiva com aumentos de 16,3 porcento e 74,8 porcento, respetivamente.
Ainda no que se refere ao comércio externo por zonas económicas, os dados apurados mostram que a Europa continua a ser o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 96 porcento do total das exportações cabo-verdianas, enquanto que para os outros continentes, as mesmas atingiram montantes pouco expressivos.
No que se refere aos países com os quais Cabo Verde mantém relações comerciais, constata-se que a Espanha lidera o ranking dos principais clientes na zona económica europeia, representando, no ano 2017, 70,8 porcento do total das exportações, seguida de Portugal com 24,8 porcento, um aumento de 5,6 pontos percentuais, em relação ao ano de 2016.
Entre os produtos mais exportados por Cabo Verde em 2017, os preparados e conservas de peixes ocupam o primeiro lugar, representando 54,5 porcento, os peixes, crustáceos e moluscos, mesmo tendo uma queda de (-18,3 pontos percentuais), se posicionaram em segundo lugar com 19,9 porcento do total e os vestuários ocupam o terceiro lugar com um peso de 13,0 porcento.
Estes três produtos representaram, no período em análise, 87,4 porcento do total das exportações de Cabo Verde.
Já em relação às importações por grandes categorias de bens, as estatísticas mostram que, no ano de 2017, todas elas evoluíram positivamente, em relação ao ano de 2016.
Os bens de consumo continuam a ser a principal categoria económica de bens importados por Cabo Verde com 42,6 porcento do total das importações, mesmo tendo registado uma diminuição de 2,8 pontos percentuais. face a 2016.
O continente europeu continua também a ser o principal fornecedor de Cabo Verde com 78,8 porcento do montante total, seguido de Ásia/Oceânia (10,0 porcento), América (5,4 porcento), África (4,0 porcento) e o resto do mundo (1,8 porcento).
Portugal lidera entre os fornecedores de Cabo Verde com 42,9 porcento do total, seguido da Espanha e Itália com respetivamente 12,6 porcento e 6,1 porcento do total das importações.
-0- PANA CS/DD 1fev2018