PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Defensores dos Estados Unidos de África instados a ser flexíveis
Dakar- Senegal (PANA) -- O economista senegalês Chérif Sy exortou quarta-feira, em Dakar, os partidários do projecto dos Estados Unidos de África a serem "flexíveis na abordagem e conciliadores mas firmes na vontade de ir para a unidade política do continente".
Reconhecendo que África está "muito ligada diversamente", Chérif Sy declarou-se "embaraçado" pelo debate que se arrasta entre gradualistas e maximalistas, indicando que se deixou os Estados instalar-se durante muito tempo "no conforto da soberania".
Chérif Sy intervinha num debate sobre o uso da ciência e da tecnologia para construir uma economia da sabedoria no quadro dos Estados Unidos de África.
Segundo ele, o desenvolvimento de África passa por uma libertação política uma vez que o continente "ainda continua de mãos atadas e determinado pelo Ocidente".
"Somos tão determinados pelo Ocidente que, na minha opinião, o problema é fundamentalmente político.
Vários pesquisadores dizem-no e muitos chefes de Estado estão conscientes disso", indicou.
No seu entender, quando se elabora um projecto como o dos Estados Unidos de África, "é preciso tratá-lo como qualquer outro e estar pronto para responder aos custos da oportunidade de ir até ao fim e aos custos da renúncia em relação às situações estabelecidas".
O debate sobre o uso da da ciência e tecnologia para construir uma economia da sabedoria foi aberto no quadro do simpósio sobre os Estados Unidos de África que decorre na capital senegalesa, Dakar, desde segunda-feira.
Reconhecendo que África está "muito ligada diversamente", Chérif Sy declarou-se "embaraçado" pelo debate que se arrasta entre gradualistas e maximalistas, indicando que se deixou os Estados instalar-se durante muito tempo "no conforto da soberania".
Chérif Sy intervinha num debate sobre o uso da ciência e da tecnologia para construir uma economia da sabedoria no quadro dos Estados Unidos de África.
Segundo ele, o desenvolvimento de África passa por uma libertação política uma vez que o continente "ainda continua de mãos atadas e determinado pelo Ocidente".
"Somos tão determinados pelo Ocidente que, na minha opinião, o problema é fundamentalmente político.
Vários pesquisadores dizem-no e muitos chefes de Estado estão conscientes disso", indicou.
No seu entender, quando se elabora um projecto como o dos Estados Unidos de África, "é preciso tratá-lo como qualquer outro e estar pronto para responder aos custos da oportunidade de ir até ao fim e aos custos da renúncia em relação às situações estabelecidas".
O debate sobre o uso da da ciência e tecnologia para construir uma economia da sabedoria foi aberto no quadro do simpósio sobre os Estados Unidos de África que decorre na capital senegalesa, Dakar, desde segunda-feira.