PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Defensor de eutanásia detido na África do Sul por homicídio
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Um habitante da Cidade do Cabo, na África do Sul, que fez manchete na imprensa mundial depois da sua detenção, na Nova Zelândia, por ter ajudado a sua própria mãe doente em fase terminal a suicidar-se, foi preso por homicídio.
Sena Davison, fundador da Dignity SA, uma organização defensora do direito de morrer, e o presidente da Federação Mundias das Associações do Direito de Morrer, compareceu diante do tribunal de primeira instância da Cidade do Cabo pela morte do seu amigo Anrich Burger, em 2013.
Este último tornou-se quadriplégico depois de um acidente de viação e obteve uma caução de mil e 500 dólares americanos.
Davison declarou-se inocente. "Estou e estarei sempre convencido de não ter cometido nenhum delito como pretendido neste caso", disse numa declaração sob juramento.
Durante o seu julgamento, em 2011, em Dunedin, na Nova Zelândia, Davison aceitou uma transação, declarando-se culpado de assistência ao suicídio.
Antes da decisão do tribunal, o arcebispo sul-africano Desmod Tutu escreveu à juíza Christine French, a pedir clemência.
Por sua vez, a juíza confessou que o requerimento do arcebispo Tutu a impressionou fortemente e ela concluiu que os atos de Davison eram motivados pelo amor e pela compaixão, tendo assim condenado o réu a cinco meses de prisão domiciliária, na Nova Zelândia.
No seu regresso à África do Sul, Davison declarou estar persuadido de que os médicos ajudam os pacientes a morrer desde o início da humanidade.
-0- PANA CU/NFB/TBM/MAR/IZ 19set2018
Sena Davison, fundador da Dignity SA, uma organização defensora do direito de morrer, e o presidente da Federação Mundias das Associações do Direito de Morrer, compareceu diante do tribunal de primeira instância da Cidade do Cabo pela morte do seu amigo Anrich Burger, em 2013.
Este último tornou-se quadriplégico depois de um acidente de viação e obteve uma caução de mil e 500 dólares americanos.
Davison declarou-se inocente. "Estou e estarei sempre convencido de não ter cometido nenhum delito como pretendido neste caso", disse numa declaração sob juramento.
Durante o seu julgamento, em 2011, em Dunedin, na Nova Zelândia, Davison aceitou uma transação, declarando-se culpado de assistência ao suicídio.
Antes da decisão do tribunal, o arcebispo sul-africano Desmod Tutu escreveu à juíza Christine French, a pedir clemência.
Por sua vez, a juíza confessou que o requerimento do arcebispo Tutu a impressionou fortemente e ela concluiu que os atos de Davison eram motivados pelo amor e pela compaixão, tendo assim condenado o réu a cinco meses de prisão domiciliária, na Nova Zelândia.
No seu regresso à África do Sul, Davison declarou estar persuadido de que os médicos ajudam os pacientes a morrer desde o início da humanidade.
-0- PANA CU/NFB/TBM/MAR/IZ 19set2018