PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Decisão de repatriamento do corpo do 1º Presidente togolês cria polémica
Lomé- Togo (PANA) -- A União das Forças de Mudança (UFC, principal partido da oposição no Togo) manifestou o seu descontentamento em relação à decisão do chefe de Estado togolês, Faure Gnassingbé, de repatriar os restos mortais de Sylvanus Olympio, primeiro Presidente do Togo.
Num comunicado publicado terça-feira em Lomé, assinado pelo seu vice- presidente, Patrick Lawson, a UFC qualificou esta decisão de "uma manobra escandalosa".
O partido de Gilchrist Olympio (filho do primeiro Presidente togolês) julga esta decisão de "manobra eleitoralista escandalosa e inaceitável", bem como de "uma operação sórdida, indecente e provocadora".
"Porque, sublinha o comunicado, depois de ter desprezado o Presidente Sylvanus Olympio durante décadas e celebrado, a cada 13 de Janeiro, o seu assassinato como um acto libertador e fundador do país, o regime RPT (Coligação do Povo Togolês, no poder) pretende de repente hoje querer prestar-lhe honras devidas à sua qualidade de "primeiro Presidente do Togo independente e de Pai da nação ?".
Uma verdadeira reconciliação, estima a UFC, deve passar "necessariamente" por "reformas institucionais e constitucionais que permitam eleições transparentes e credíveis, por um procedimento claro de proclamação dos resultados, por um compromisso solene de entregar o poder a quem o povo escolher soberanamente nas presidenciais de 2010, bem como pelo fim da impunidade".
De facto, quinta-feira passada, Faure Gnassingbé, numa mensagem à nação, por ocasião do fim de ano, decidiu repatriar os restos mortais do primeiro Presidente do Togo assassinado em 1963 e enterrado no Benin.
O estadista togolês decidiu ainda proceder a uma redefinição do calendário republicano, nomeadamente a data de 13 de Janeiro que marca ao mesmo tempo a vinda ao poder de Eyadéma Gnassingbé (pai e antecessor do actual chefe do Estado togolês), muitas vezes celebrada com esplendor, assim como a morte de Sylvanus Olympio, ocorrida neste mesmo dia.
Sylvanus Olympio, pai de Gilchrist Olympio, foi assassinado a 13 de Janeiro de 1963, quase três anos depois da sua chegada ao poder, quando o Togo alcançou a sua independência a 27 de Abril de 1960.
O golpe de Estado que o matou foi dirigido por Eyadéma Gnassingbé à frente dum grupo de militares, então apoiado pela França.
Num comunicado publicado terça-feira em Lomé, assinado pelo seu vice- presidente, Patrick Lawson, a UFC qualificou esta decisão de "uma manobra escandalosa".
O partido de Gilchrist Olympio (filho do primeiro Presidente togolês) julga esta decisão de "manobra eleitoralista escandalosa e inaceitável", bem como de "uma operação sórdida, indecente e provocadora".
"Porque, sublinha o comunicado, depois de ter desprezado o Presidente Sylvanus Olympio durante décadas e celebrado, a cada 13 de Janeiro, o seu assassinato como um acto libertador e fundador do país, o regime RPT (Coligação do Povo Togolês, no poder) pretende de repente hoje querer prestar-lhe honras devidas à sua qualidade de "primeiro Presidente do Togo independente e de Pai da nação ?".
Uma verdadeira reconciliação, estima a UFC, deve passar "necessariamente" por "reformas institucionais e constitucionais que permitam eleições transparentes e credíveis, por um procedimento claro de proclamação dos resultados, por um compromisso solene de entregar o poder a quem o povo escolher soberanamente nas presidenciais de 2010, bem como pelo fim da impunidade".
De facto, quinta-feira passada, Faure Gnassingbé, numa mensagem à nação, por ocasião do fim de ano, decidiu repatriar os restos mortais do primeiro Presidente do Togo assassinado em 1963 e enterrado no Benin.
O estadista togolês decidiu ainda proceder a uma redefinição do calendário republicano, nomeadamente a data de 13 de Janeiro que marca ao mesmo tempo a vinda ao poder de Eyadéma Gnassingbé (pai e antecessor do actual chefe do Estado togolês), muitas vezes celebrada com esplendor, assim como a morte de Sylvanus Olympio, ocorrida neste mesmo dia.
Sylvanus Olympio, pai de Gilchrist Olympio, foi assassinado a 13 de Janeiro de 1963, quase três anos depois da sua chegada ao poder, quando o Togo alcançou a sua independência a 27 de Abril de 1960.
O golpe de Estado que o matou foi dirigido por Eyadéma Gnassingbé à frente dum grupo de militares, então apoiado pela França.