PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Debate sobre nacionalização retoma na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O debate sobre a nacionalização, que suscitou uma forte controvérsia nestes últimos anos na África do Sul, está de novo na agenda, depois de o Congresso dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU) revelar quinta-feira que o seu parceiro da Aliança tripartida- o Congresso Nacional Africano (ANC, no poder)- busca doravante os meios de aplicar esta política.
Um economista do COSATU, Chris Malekane, declarou, num briefing da Câmara de Comércio e Indústria Sul-Africana, em Joanesburgo que o ANC está em busca de modelos de aplicação, apesar das denegações do Governo sobre a aplicação desta política.
Malekane indicou que este modelo de nacionalização não se limitará ao setor mineiro, mas que se aplicará igualmente à agricultura, à produção em geral e aos bancos.
O responsável da Liga dos Jovens do ANC, Julius Malema, declarou quinta-feira que todos os Sul-Africanos e, não apenas os Brancos que exploraram as leis do apartheid no seu próprio interesse, tẽm o direito de beneficiar das riquezas do seu país.
Ao se dirigir a estudantes de Stellenbosch, perto da cidade do Cabo, ele sublinhou que os Brancos, apesar de representarem apenas 10 porcento da população, controlam o essencial das riquezas do país.
Estes argumentos de Malema foram reforçados por novas cifras esta semana segundo as quais os Brancos sempre ocupam 73,1 porcento dos postos de direção ao mais alto nível.
« É uma vergonha nacional que tenhamos feito pouco após 17 anos de democracia para pôr termo a estas injustiças raciais que herdámos do tempo do apartheid », lamentou o porta-voz do COSATU, Patrick Craven, ao reagir ao 11º relatório anual da Comissão da Igualdade para o Emprego, que indica que os Brancos sempre ocupam 73,1 porcento dos mais altos postos de responsabilidade no país.
-0- PANA CU/VAO/FJG/JSG/FK/DD 05agosto2011
Um economista do COSATU, Chris Malekane, declarou, num briefing da Câmara de Comércio e Indústria Sul-Africana, em Joanesburgo que o ANC está em busca de modelos de aplicação, apesar das denegações do Governo sobre a aplicação desta política.
Malekane indicou que este modelo de nacionalização não se limitará ao setor mineiro, mas que se aplicará igualmente à agricultura, à produção em geral e aos bancos.
O responsável da Liga dos Jovens do ANC, Julius Malema, declarou quinta-feira que todos os Sul-Africanos e, não apenas os Brancos que exploraram as leis do apartheid no seu próprio interesse, tẽm o direito de beneficiar das riquezas do seu país.
Ao se dirigir a estudantes de Stellenbosch, perto da cidade do Cabo, ele sublinhou que os Brancos, apesar de representarem apenas 10 porcento da população, controlam o essencial das riquezas do país.
Estes argumentos de Malema foram reforçados por novas cifras esta semana segundo as quais os Brancos sempre ocupam 73,1 porcento dos postos de direção ao mais alto nível.
« É uma vergonha nacional que tenhamos feito pouco após 17 anos de democracia para pôr termo a estas injustiças raciais que herdámos do tempo do apartheid », lamentou o porta-voz do COSATU, Patrick Craven, ao reagir ao 11º relatório anual da Comissão da Igualdade para o Emprego, que indica que os Brancos sempre ocupam 73,1 porcento dos mais altos postos de responsabilidade no país.
-0- PANA CU/VAO/FJG/JSG/FK/DD 05agosto2011
