PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dadis Camara salvo por guarda-costas
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- O chefe da Junta na Guiné-Conakry, o capitão Moussa Dadis Camara, foi salvo quinta-feira passada por um dos seus guarda-costas, o capitão Joseph Loua "Makembo", que foi crivado de balas quando ele foi atingido alvejado pelo seu ajudante de campo, Aboubacar "Toumba" Diakité, soube a PANA terça-feira de fonte militar em Conakry.
Dadis Camara, depois de cair na sequência do primeiro tiro de Toumba Diakité, foi coberto por Makembo, que o adjudante de campo do chefe da Junta crivou de balas no Batalhão Autónomo da Segurança Presidencial (BASP).
O líder da Junta tinha ido ao BASP pedir explicações a Toumba Diakité sobre as razões da libertação de alguns dos seus colegas presos naquele quartel pela sua participação no massacre de 28 de Setembro último.
"O chefe de Estado foi informado que o seu adjudante de campo, isolado há 48 horas no quartel Koundara, libertou militares suspeitos de terem disparado contra os manifestantes da oposição no estádio de 28 de Setembro (.
.
.
).
Vivas discussões entre os dois homens deram lugar a tiros vindos de Toumba e dos seus homens", explicou a mesma fonte.
Vários guarda-costas do chefe da Junta, na maioria crianças sem experiência que nunca dispararam um tiro, lançaram-se ao mar no porto de pesca de Boulbinet, próximo do quartel e da rádio televisão nacional, explicou a fonte.
O adjudante de campo e chefe da guarda de Dadis Camara teria sido informado da chegada iminente do chefe da Junta ao BASP pelo motorista deste, denominado Sankara, que devido à sua ausência obrigou o líder guineense a conduzir o seu veículo.
Pedaços de granadas feriram profundamente o ministro encarregue da Luta contra o Grande Banditismo e Droga, Moussa Tiégboro Camara, igualmente evacuado, sexta-feira passada, com o chefe da Junta para Marrocos a bordo dum avião especial enviado pelo Presidente Blaise Compaoré do Burkina Faso, medianeiro designado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a crise guineense.
O telefone móvel de Toumba Diakité, que teria sido recuperado com todos os numeros de chamadas, das quais a última de Sankara, estaria nas mãos das autoridades, que prometeram uma forte recompensa a qualquer pessoa que fornecer informações sobre o ajudante de campo de Dadis Camara e os seus acólitos, alguns dos quais terão sido detidos em Pamelape, na fronteira com a Serra Leoa.
"Os assuntos militares são complexos.
Na nossa corporação, vários de nós pensa que Toumba foi abatido", sublinha a mesma fonte, que desmente as declarações do ministro na Presidência, encarregue da Informação, Idrissa Chérif.
O pai de Toumba, um ex-guarda-costas do defundo Presidente Ahmed Sékou Touré, foi detido e a sua casa destruída por militares que prosseguem as suas buscas.
A rádio e a televisão nacional, em editoriais lidos domingo à noite, acusaram chefes de partidos "sedentos de poder" e o exterior, bem como os narcotraficantes como os mandantes da tentativa de assassinato do chefe da Junta.
O ministro da Defesa, o general Sékouba Konaté, muito próximo de Dadis e que assume a Presidência interina, é "um homem experiente na profissão das armas, temido e respeitado e poderá salvaguardar a unidade e a solidariedade no seio das Forças Armadas Guineenses", assegura a mesma fonte.
Dadis Camara, depois de cair na sequência do primeiro tiro de Toumba Diakité, foi coberto por Makembo, que o adjudante de campo do chefe da Junta crivou de balas no Batalhão Autónomo da Segurança Presidencial (BASP).
O líder da Junta tinha ido ao BASP pedir explicações a Toumba Diakité sobre as razões da libertação de alguns dos seus colegas presos naquele quartel pela sua participação no massacre de 28 de Setembro último.
"O chefe de Estado foi informado que o seu adjudante de campo, isolado há 48 horas no quartel Koundara, libertou militares suspeitos de terem disparado contra os manifestantes da oposição no estádio de 28 de Setembro (.
.
.
).
Vivas discussões entre os dois homens deram lugar a tiros vindos de Toumba e dos seus homens", explicou a mesma fonte.
Vários guarda-costas do chefe da Junta, na maioria crianças sem experiência que nunca dispararam um tiro, lançaram-se ao mar no porto de pesca de Boulbinet, próximo do quartel e da rádio televisão nacional, explicou a fonte.
O adjudante de campo e chefe da guarda de Dadis Camara teria sido informado da chegada iminente do chefe da Junta ao BASP pelo motorista deste, denominado Sankara, que devido à sua ausência obrigou o líder guineense a conduzir o seu veículo.
Pedaços de granadas feriram profundamente o ministro encarregue da Luta contra o Grande Banditismo e Droga, Moussa Tiégboro Camara, igualmente evacuado, sexta-feira passada, com o chefe da Junta para Marrocos a bordo dum avião especial enviado pelo Presidente Blaise Compaoré do Burkina Faso, medianeiro designado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a crise guineense.
O telefone móvel de Toumba Diakité, que teria sido recuperado com todos os numeros de chamadas, das quais a última de Sankara, estaria nas mãos das autoridades, que prometeram uma forte recompensa a qualquer pessoa que fornecer informações sobre o ajudante de campo de Dadis Camara e os seus acólitos, alguns dos quais terão sido detidos em Pamelape, na fronteira com a Serra Leoa.
"Os assuntos militares são complexos.
Na nossa corporação, vários de nós pensa que Toumba foi abatido", sublinha a mesma fonte, que desmente as declarações do ministro na Presidência, encarregue da Informação, Idrissa Chérif.
O pai de Toumba, um ex-guarda-costas do defundo Presidente Ahmed Sékou Touré, foi detido e a sua casa destruída por militares que prosseguem as suas buscas.
A rádio e a televisão nacional, em editoriais lidos domingo à noite, acusaram chefes de partidos "sedentos de poder" e o exterior, bem como os narcotraficantes como os mandantes da tentativa de assassinato do chefe da Junta.
O ministro da Defesa, o general Sékouba Konaté, muito próximo de Dadis e que assume a Presidência interina, é "um homem experiente na profissão das armas, temido e respeitado e poderá salvaguardar a unidade e a solidariedade no seio das Forças Armadas Guineenses", assegura a mesma fonte.