PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cruz Vermelha intensifica operações de luta contra Ébola
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho (FICV) anunciou, esta quarta-feira, a extensão das suas operações de luta contra a doença do vírus do Ébola para ajudar milhões de pessoas a restabelecer-se desta epidemia mortal nos três países oeste-africanos mais afetados.
Num comunicado transmitido à PANA, o chefe da FICV para a Unidade de Apoio e Coordenação contra o Ébola, Birte Hald, indica que o objetivo final é restabelecer as condições dum regresso rápido a uma sociedade sã, com meios de subsistência viáveis, bem-estar psicossocial e desenvolvimento humano em geral que podem favorecer uma sociedade mais inclusiva.
No entanto, ele destacou que a proridade imediata é pôr termo à epidemia na Guiné-Conakry e na Serra Leoa, e mobilizar benévolos para mais compromissos para com as comunidades na sequência de um caso confirmado na Libéria.
A FICV elevou para 210 biliões e 500 mil dólares americanos os seus três apelos de fundos de emergência a favor da Guiné-Conakry, da Libéria e da Serra Leoa. Ela procura 93 milhões e 100 mil dólares americanos suplementares para apoiar as suas atividades de intervenção e de restabelecimento até 2017.
As intervenções estarão orientadas para uma assistência a dar a 22 milhões e 800 mil pessoas, em particular as mais vulneráveis, nomeadamente, os sobreviventes do vírus do Ébola, os órfãos e as crianças vulneráveis, as famílias afetadas, a Cruz Vermelha e os voluntários nas comunidades.
As atividades vão concentrar-se no reforço da resiliência das comunidades para que estas sejam menos vulneráveis às catástrofes e às crises.
Isto inclui o reforço dos sistemas de tratamentos médicos comunitários, a melhoria do acesso imediato e a longo prazo à alimentação e o desenvolvimento das capacidades da sociedade nacional da Cruz Vermelha.
Hald afirmou que o restabelecimento pós-Ébola poderá demorar mais tempo do que a própria epidemia, e que com os três apelos de emergência revistos que estão sub-financiados, serão necessários recursos suplementares para alcançar os objetivos enunciados nos planos e, finalmente, ajudar comunidades a melhor reconstruir-se.
"Mesmo quando se chega a zero caso nos três países, a reconstrução completa demorará vários anos. Para lá chegar, apelamos de novo à comunidade internacional para não se desviar da ajuda às populações da África Ocidental a reconstruir a sua vida”, defendeu Hald.
Iniciada em março de 2014 na Guiné-Conakry, na Libéria e na Serra Lea, a doença do vírus do Ébola causou mais de 11 mil mortes. Ela foi declarada uma urgência de saúde pública de alcance mundial.
-0- PANA BAL/JSG/FK/IZ 01julho2015
Num comunicado transmitido à PANA, o chefe da FICV para a Unidade de Apoio e Coordenação contra o Ébola, Birte Hald, indica que o objetivo final é restabelecer as condições dum regresso rápido a uma sociedade sã, com meios de subsistência viáveis, bem-estar psicossocial e desenvolvimento humano em geral que podem favorecer uma sociedade mais inclusiva.
No entanto, ele destacou que a proridade imediata é pôr termo à epidemia na Guiné-Conakry e na Serra Leoa, e mobilizar benévolos para mais compromissos para com as comunidades na sequência de um caso confirmado na Libéria.
A FICV elevou para 210 biliões e 500 mil dólares americanos os seus três apelos de fundos de emergência a favor da Guiné-Conakry, da Libéria e da Serra Leoa. Ela procura 93 milhões e 100 mil dólares americanos suplementares para apoiar as suas atividades de intervenção e de restabelecimento até 2017.
As intervenções estarão orientadas para uma assistência a dar a 22 milhões e 800 mil pessoas, em particular as mais vulneráveis, nomeadamente, os sobreviventes do vírus do Ébola, os órfãos e as crianças vulneráveis, as famílias afetadas, a Cruz Vermelha e os voluntários nas comunidades.
As atividades vão concentrar-se no reforço da resiliência das comunidades para que estas sejam menos vulneráveis às catástrofes e às crises.
Isto inclui o reforço dos sistemas de tratamentos médicos comunitários, a melhoria do acesso imediato e a longo prazo à alimentação e o desenvolvimento das capacidades da sociedade nacional da Cruz Vermelha.
Hald afirmou que o restabelecimento pós-Ébola poderá demorar mais tempo do que a própria epidemia, e que com os três apelos de emergência revistos que estão sub-financiados, serão necessários recursos suplementares para alcançar os objetivos enunciados nos planos e, finalmente, ajudar comunidades a melhor reconstruir-se.
"Mesmo quando se chega a zero caso nos três países, a reconstrução completa demorará vários anos. Para lá chegar, apelamos de novo à comunidade internacional para não se desviar da ajuda às populações da África Ocidental a reconstruir a sua vida”, defendeu Hald.
Iniciada em março de 2014 na Guiné-Conakry, na Libéria e na Serra Lea, a doença do vírus do Ébola causou mais de 11 mil mortes. Ela foi declarada uma urgência de saúde pública de alcance mundial.
-0- PANA BAL/JSG/FK/IZ 01julho2015