PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cristãos da Nigéria receiam guerra civil
Lagos, Nigéria (PANA) – A comunidade cristã da Nigéria exorta os cristãos a defender-se e advertiu que uma guerra civil é iminente caso continuem os ataques da seita islamita Boko Haram contra igrejas e as populações dos cidadãos do Sul residente no Norte, do qual o mais recente remonta a sexta-feira passada.
O presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN), o pastor Ayo Oritsejafor, lançou esta advertência sábado após os ataques contra as igrejas de Gombe (no Estado de Gombe), bem como os de Mubi e Yola (no Estado de Adamawa) e cujo balanço estimou-se em dezenas de cristãos mortos.
Ele atribuiu os ataques persistentes contra os cristãos e os cidadãos do sul no Norte à cumplicidade « dos governadores e dos líderes do Norte », que ele acusa de nada fazer para proteger as vidas e os bens das populações nos seus Estados.
Falando à imprensa sábado à noite em Abuja, a capital, durante uma reunião de emergência dos membros do executivo e dos chefes de todas as igrejas da Nigéria, o pastor Oritsejafor instou os cristãos a defender-se e a tomar as medidas de segurança necessárias para prevenir novos ataques.
"Consideramos que as ações dos governadores destes Estados são inapropriadas e consideramos-lhes responsáveis por estes assassinatos odiosos ocorridos nos seus Estados", indicou o pastor, que cita relatos segundo os quais « vários dos nossos dirigentes contactaram-nos, mas eles não desejaram ouví-los nem falar com eles ».
« Decidimos, enquanto Cristãos, assumir o nosso destino e decidimos assegurar a nossa própria defesa contra estes massacres injustificados e os fiéis cristãos deverão continuar as suas orações e velar pela sua segurança », afirmou.
O líder da Associação Cristã da Nigéria (CAN), que revela que o modelo dos massacres parece uma « limpeza étnica e religiosa », disse que os massacres prosseguem em várias cidades do norte, nomeadamente em Suleja e em Madalla, no Estado do Níger, Damaturu e Potiskum, no Estado de Yobe , Gombe, no Estado de Gombe, Mubi e Jemita, no Estado de Adamawa.
Estes ataques poderão desencadear represálias no Sul com maioria cristã, após os de que os muçulmanos foram vítimas sexta-feira em Sapele, no Estado sulista do Delta, onde mais de dois mil jovens usaram machados e catanas e feriram 50 muçulmanos.
-0- PANA MON/SEG/ASA/SSB/MAR/TON 8jan2012
O presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN), o pastor Ayo Oritsejafor, lançou esta advertência sábado após os ataques contra as igrejas de Gombe (no Estado de Gombe), bem como os de Mubi e Yola (no Estado de Adamawa) e cujo balanço estimou-se em dezenas de cristãos mortos.
Ele atribuiu os ataques persistentes contra os cristãos e os cidadãos do sul no Norte à cumplicidade « dos governadores e dos líderes do Norte », que ele acusa de nada fazer para proteger as vidas e os bens das populações nos seus Estados.
Falando à imprensa sábado à noite em Abuja, a capital, durante uma reunião de emergência dos membros do executivo e dos chefes de todas as igrejas da Nigéria, o pastor Oritsejafor instou os cristãos a defender-se e a tomar as medidas de segurança necessárias para prevenir novos ataques.
"Consideramos que as ações dos governadores destes Estados são inapropriadas e consideramos-lhes responsáveis por estes assassinatos odiosos ocorridos nos seus Estados", indicou o pastor, que cita relatos segundo os quais « vários dos nossos dirigentes contactaram-nos, mas eles não desejaram ouví-los nem falar com eles ».
« Decidimos, enquanto Cristãos, assumir o nosso destino e decidimos assegurar a nossa própria defesa contra estes massacres injustificados e os fiéis cristãos deverão continuar as suas orações e velar pela sua segurança », afirmou.
O líder da Associação Cristã da Nigéria (CAN), que revela que o modelo dos massacres parece uma « limpeza étnica e religiosa », disse que os massacres prosseguem em várias cidades do norte, nomeadamente em Suleja e em Madalla, no Estado do Níger, Damaturu e Potiskum, no Estado de Yobe , Gombe, no Estado de Gombe, Mubi e Jemita, no Estado de Adamawa.
Estes ataques poderão desencadear represálias no Sul com maioria cristã, após os de que os muçulmanos foram vítimas sexta-feira em Sapele, no Estado sulista do Delta, onde mais de dois mil jovens usaram machados e catanas e feriram 50 muçulmanos.
-0- PANA MON/SEG/ASA/SSB/MAR/TON 8jan2012