PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Crise reduz ocupação de hotéis em centro turístico de Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- A crise financeira que afecta o mundo neste momento já começa a ter reflexos na ilha cabo-verdiana do Sal, o principal centro turístico do arquipélago, onde os hotéis estão com taxas de ocupação de 20 por cento e uma quebra de 90 por cento nas vendas de imobiliária turística, apurou a PANA de fonte autorizada.
No final de uma reunião com o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, para discutir soluções à crise na ilha mais turística do país, em reflexo da crise mundial, o presidente da Câmara do Sal, Jorge Figueiredo, revelou que a taxa de desemprego, que era a mais baixa do arquipélago (7 por cento), aumentou para o dobro.
Segundo o autarca, a situação que se vive no Sal é grave devido à drástica diminuição da ocupação de hotéis, facto que, por sua vez, já levou a “taxas elevadas de despedimentos em todos eles” e havendo também “o espectro de encerramento de hotéis”, o que, segundo ele, “seria extremamente grave”.
Jorge Figueiredo explicou também que os investimentos previstos e já iniciados “conheceram uma estagnação, com reflexos no sector privado, nomeadamente, na construção civil, e na capacidade de empregabilidade da ilha”.
Jorge Figueiredo defendeu um forte investimento público para manter o equilíbrio social e do sector privado, garantindo ter, da parte do Governo, colaboração institucional.
Para fazer face à situação, Jorge Figueiredo anunciou ter apresentado a José Maria Neves um plano de investimentos de 30 milhões de euros, para os próximos cinco a seis anos, em áreas de infraestruturação como a rede viária, água e iluminação pública e habitação social.
Para o efeito, o Governo cabo-verdiano anunciou que iria criar uma Sociedade de Desenvolvimento da Ilha do Sal, em parceria com a Câmara local, para gerir os investimentos necessários para fazer face à crise na área do turismo.
Depois da reunião com o edil salense, o primeiro-ministro disse que o seu Governo estava a avaliar a situação da crise internacional e o seu impacto na economia interna.
Acrescentou que o arquipélago tinha no turismo o seu “motor de crescimento” e que, por isso, “irá sentir os efeitos dessa crise”.
O Governo, lembrou, já tomou medidas para atenuar esse efeito, como a redução da carga fiscal ou o aumento dos investimentos públicos, mas na ilha do Sal, a mais turística, o impacto da crise “faz-se sentir com mais acuidade”.
José Maria Neves anunciou também que o seu Governo iria, nas próximas semanas, transferir para as câmaras municipais todos os terrenos de expansão urbana, “de modo a resolver o problema da utilização dos lotes e do desenvolvimento normal dos centros urbanos”.
O Governo vai ainda aprovar nos próximos dias, acrescentou, um plano de apoio às exportações cabo-verdianas, aprovar uma lei que regule as sociedades de gestão de participações sociais, e uma lei que melhore a gestão dos "resorts" em Cabo Verde.
No final de uma reunião com o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, para discutir soluções à crise na ilha mais turística do país, em reflexo da crise mundial, o presidente da Câmara do Sal, Jorge Figueiredo, revelou que a taxa de desemprego, que era a mais baixa do arquipélago (7 por cento), aumentou para o dobro.
Segundo o autarca, a situação que se vive no Sal é grave devido à drástica diminuição da ocupação de hotéis, facto que, por sua vez, já levou a “taxas elevadas de despedimentos em todos eles” e havendo também “o espectro de encerramento de hotéis”, o que, segundo ele, “seria extremamente grave”.
Jorge Figueiredo explicou também que os investimentos previstos e já iniciados “conheceram uma estagnação, com reflexos no sector privado, nomeadamente, na construção civil, e na capacidade de empregabilidade da ilha”.
Jorge Figueiredo defendeu um forte investimento público para manter o equilíbrio social e do sector privado, garantindo ter, da parte do Governo, colaboração institucional.
Para fazer face à situação, Jorge Figueiredo anunciou ter apresentado a José Maria Neves um plano de investimentos de 30 milhões de euros, para os próximos cinco a seis anos, em áreas de infraestruturação como a rede viária, água e iluminação pública e habitação social.
Para o efeito, o Governo cabo-verdiano anunciou que iria criar uma Sociedade de Desenvolvimento da Ilha do Sal, em parceria com a Câmara local, para gerir os investimentos necessários para fazer face à crise na área do turismo.
Depois da reunião com o edil salense, o primeiro-ministro disse que o seu Governo estava a avaliar a situação da crise internacional e o seu impacto na economia interna.
Acrescentou que o arquipélago tinha no turismo o seu “motor de crescimento” e que, por isso, “irá sentir os efeitos dessa crise”.
O Governo, lembrou, já tomou medidas para atenuar esse efeito, como a redução da carga fiscal ou o aumento dos investimentos públicos, mas na ilha do Sal, a mais turística, o impacto da crise “faz-se sentir com mais acuidade”.
José Maria Neves anunciou também que o seu Governo iria, nas próximas semanas, transferir para as câmaras municipais todos os terrenos de expansão urbana, “de modo a resolver o problema da utilização dos lotes e do desenvolvimento normal dos centros urbanos”.
O Governo vai ainda aprovar nos próximos dias, acrescentou, um plano de apoio às exportações cabo-verdianas, aprovar uma lei que regule as sociedades de gestão de participações sociais, e uma lei que melhore a gestão dos "resorts" em Cabo Verde.
