PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Crise pós-eleitoral coloca São Tomé e Príncipe à beira do caos
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A crise pós-eleitoral em São Tomé e Príncipe está à beira de se transformar numa convulsão política e social, com os partidos da oposição e maioritário a reclamarem vitória nas eleições gerais de 7 de outubro corrente.
Contrariamente às declarações unilaterais de vitória dos dois campos, os resultados provisórios do escrutínio permitem à oposição governar, nos termos da Constituição.
Na quarta-feira, a juíza Natacha Amado Vaz pediu ao Tribunal Constitucional (TC) a sua demissão das funções de presidente da mesa de apuramento de votos do distrito de Água Grande, na sequência de uma polémica em torno da contagem dos votos com acusações de fraude.
A polémica em que esteve envolvida Natacha Amado Vaz, irmã da atual ministra da Justiça, Ilza Amado Vaz, levou a distúrbios, na noite de segunda-feira, 08, que resultaram na queima da sua viatura à porta a Comissão Eleitoral Distrital de Água Grande.
Em comunicado a que a PANA teve acesso, em São Tomé, a juíza recorda que os trabalhos em que ela participou fazem parte da prática de todos os processos eleitorais e que “não houve nenhuma tentativa de fraude eleitoral”.
Segundo o comunicado, todos os trabalhos feitos decorreram na presença dos observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A juíza indicou ter pediu o seu afastamento ao Tribunal Constitucional "para eliminar as suspeitas de fraude" sobre a sua pessoa e seu bom nome.
Entretanto, o partido da Ação Democrática Independente (ADI, no poder), que venceu por maioria simples de 25 deputados, segundo os resultados provisórios da Comissão Eleitoral Nacional (CEN), programou para esta sexta-feira uma manifestação pacífica, para apelar para paz em São Tomé e Príncipe.
Esta quinta-feira, o primeiro-ministro cessante, Patrice Trovoada, declarou, numa entrevista difundida pelos órgãos de imprensa estatais que a ADI "vai governar apertando até quebrar".
-0- PANA IZ 11out2018
Contrariamente às declarações unilaterais de vitória dos dois campos, os resultados provisórios do escrutínio permitem à oposição governar, nos termos da Constituição.
Na quarta-feira, a juíza Natacha Amado Vaz pediu ao Tribunal Constitucional (TC) a sua demissão das funções de presidente da mesa de apuramento de votos do distrito de Água Grande, na sequência de uma polémica em torno da contagem dos votos com acusações de fraude.
A polémica em que esteve envolvida Natacha Amado Vaz, irmã da atual ministra da Justiça, Ilza Amado Vaz, levou a distúrbios, na noite de segunda-feira, 08, que resultaram na queima da sua viatura à porta a Comissão Eleitoral Distrital de Água Grande.
Em comunicado a que a PANA teve acesso, em São Tomé, a juíza recorda que os trabalhos em que ela participou fazem parte da prática de todos os processos eleitorais e que “não houve nenhuma tentativa de fraude eleitoral”.
Segundo o comunicado, todos os trabalhos feitos decorreram na presença dos observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A juíza indicou ter pediu o seu afastamento ao Tribunal Constitucional "para eliminar as suspeitas de fraude" sobre a sua pessoa e seu bom nome.
Entretanto, o partido da Ação Democrática Independente (ADI, no poder), que venceu por maioria simples de 25 deputados, segundo os resultados provisórios da Comissão Eleitoral Nacional (CEN), programou para esta sexta-feira uma manifestação pacífica, para apelar para paz em São Tomé e Príncipe.
Esta quinta-feira, o primeiro-ministro cessante, Patrice Trovoada, declarou, numa entrevista difundida pelos órgãos de imprensa estatais que a ADI "vai governar apertando até quebrar".
-0- PANA IZ 11out2018