PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Crise política no Egipto analisada na capital angolana
Luanda, Angola (PANA) - O Vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, recebeu em audiência segunda-feira em Luanda um enviado especial do Presidente interino do Egito, com que abordou a situação neste país da África do Norte e a crise resultante da deposição do chefe de Estado egípcio, Mohamed Morsi, a 3 de julho corrente.
À saída do encontro, Raouf Saad, enviado especial do Presidente Adli Mansour, disse à imprensa que a mudança de Governo operada no Egito "foi uma vontade do povo e o processo de transição prosseguirá até à eleição, dentro de seis meses, de um novo Presidente e de um novo Parlamento".
Disse que a sua visita a Angola visa ainda conhecer a experiência deste país da África Austral em matéria de resolução de conflitos, para evitar o derramamento de sangue, e em matéria de promoção do desenvolvimento e da melhoria das condições de vida dos cidadãos.
Acompanhado pelo embaixador egípcio em Angola, Gamal Metwally, o enviado especial de Adli Mansour enalteceu as "boas relações" existentes entre os dois países e manifestou o interesse por reforçá-las nos mais variados domínios, com destaque para a educação e os petróleos.
A 3 de julho corrente, no Egipto, o Exército suspendeu a Constituição do país e tirou o Presidente eleito, Mohamed Morsi, do poder.
Milhares de seus partidários têm realizado várias manifestações para exigir o seu regresso ao poder, num clima de forte tensão e incertezas quanto ao futuro do país.
Por seu turno, os opositores a Morsi também se manifestaram na Praça Tharir, por ocasião do fim do jejúm.
Foi ainda indicado, a 9 de julho corrente, um novo primeiro-ministro, Hazen al-Beblawi, de 76 anos, economista de tendência liberal, que fez a sua longa carreira em várias instituições económicas particulares e públicas egípcias e internacionais.
Hazem al-Beblawi prometeu oferecer cargos aos Irmãos Muçulmanos, partido do Presidente deposto, no seio do Governo de Transição.
-0- PANA ANGOP/DD 22julho2013
À saída do encontro, Raouf Saad, enviado especial do Presidente Adli Mansour, disse à imprensa que a mudança de Governo operada no Egito "foi uma vontade do povo e o processo de transição prosseguirá até à eleição, dentro de seis meses, de um novo Presidente e de um novo Parlamento".
Disse que a sua visita a Angola visa ainda conhecer a experiência deste país da África Austral em matéria de resolução de conflitos, para evitar o derramamento de sangue, e em matéria de promoção do desenvolvimento e da melhoria das condições de vida dos cidadãos.
Acompanhado pelo embaixador egípcio em Angola, Gamal Metwally, o enviado especial de Adli Mansour enalteceu as "boas relações" existentes entre os dois países e manifestou o interesse por reforçá-las nos mais variados domínios, com destaque para a educação e os petróleos.
A 3 de julho corrente, no Egipto, o Exército suspendeu a Constituição do país e tirou o Presidente eleito, Mohamed Morsi, do poder.
Milhares de seus partidários têm realizado várias manifestações para exigir o seu regresso ao poder, num clima de forte tensão e incertezas quanto ao futuro do país.
Por seu turno, os opositores a Morsi também se manifestaram na Praça Tharir, por ocasião do fim do jejúm.
Foi ainda indicado, a 9 de julho corrente, um novo primeiro-ministro, Hazen al-Beblawi, de 76 anos, economista de tendência liberal, que fez a sua longa carreira em várias instituições económicas particulares e públicas egípcias e internacionais.
Hazem al-Beblawi prometeu oferecer cargos aos Irmãos Muçulmanos, partido do Presidente deposto, no seio do Governo de Transição.
-0- PANA ANGOP/DD 22julho2013